December 14, 2013

A PERMANENTE IMPERMANÊNCIA

O futebol em Macau está a ser muito maltratado pelo organismo que deveria lutar pela elevação da sua qualidade em Macau.

Com efeito, depois de anunciar que apenas haveria 4 dias para os clubes se registarem para o campeonato, sem que as permanentemente inovadas regras da competição estivessem traduzidas para português, lingua igualmente oficial da Região Administrativa Especial de Macau, a Associação de Futebol de Macau recuou e concedeu mais tempo, sem reconhecer que tinha errado.

Manteve no entanto, teimosamente, a questão dos portadores de B.I.R. (Bilhete de Identidade de Residente), rompendo com uma decisão por si tomada em 7 de Dezembro de 2011, aqui registada para a posteridade, e que considerava, para efeitos de futebol, que os jogadores com BIR Permanente e Temporário eram iguais. Agora já não são. Mas nós temos memória!!!



Estas injustificadas arbitrariedades, sem qualquer suporte senão o de se desautorizar a si própria, levam a Associação de Futebol de Macau ao descrédito. Nesta sua permanente impermanência de critérios, agora sob a fragilíssima desculpa de que é para promover jogadores locais, a A.F.M. dá, porém, à maneira de Brutus, todo o espaço para a humilhação dos jogadores locais que diz defender.



É que, o que afirma, é preciso é que alinhem quatro jogadores com B.I.R. Permanente de início. Quinze segundos depois, bastando apenas haver uma interrupção para poderem ser substituídos. Se isto não é um convite aberto ao insulto aos jogadores locais, não sei o que será. Mas é evidente que não perceberam o perigo da situação como esta. O que importa, neste caso – ao contrário da mulher de César – não é ser, basta parecer!

Se tudo isto não fosse tão mau, ainda se poderia invocar o Princípio de Peter, mas nem isso chega a ser.

Não pode, o Sporting de Macau, porém, deixar de aqui dizer novamente que, se querem fazer alguma coisa pelo futebol em Macau, acabem com as equipas de Sub-16, Sub-18 e Sub-23 sob a sua alçada. É que podem estar a destruír a confiança de jovens que poderiam encontrar alguma satisfação em clubes.
Mas, mais uma vez se repete a máxima “o ignorante não sabe que não sabe”.


Tudo faremos para que os jovens de Macau com valor sigam para a Academia de Alcochete, a potência máxima de FORMAÇÃO, onde estarão 3 jogadores nossos, fruto da boa cooperação entre o Sporting Clube de Portugal e a sua Filial de Macau.

O Sporting Clube de Macau não tem quaisquer problemas pessoais nem pretende competir com a A.F.M.. Existimos há mais tempo, a experiência de que somos representantes é de qualidade mundial, e os nossos valores são os de servir qualitativamente o futebol de Macau, e, assim, temos alternativas que a A.F.M. teima em não querer ter: pertencemos à maior potência de formação que já acolheu jovens de Macau e nós continuaremos a recomendar que o Instituto do Desporto envie miúdos para a Academia, até que percebam que o relvado sintético de última geração é a única resposta possível à falta de campos.


Tudo faremos, com argumentos fundados apenas na razão, para que esta Permanente Impermanência caia em si, a bem do futebol e de Macau.

December 9, 2013

DIMENSÃO, ESCALA E VISÃO

PRESIDENTE BRUNO DE CARVALHO E ANTÓNIO CONCEIÇÃO JÚNIOR

Quebrando um jejum de 35 anos, tempo superior à idade dos jogadores do Sporting Clube de Portugal e da maioria dos atletas da Filial de Macau, Bruno de Carvalho atravessou “o grande rio ou mar” conforme preceitua o I Ching (Livro das Mutações datado do terceiro milénio antes de Cristo) e após demandar a China, chegou a Macau onde se banhou no oceano de Sportinguismo que por aqui existe desde 1926.

Ao longo dos anos tenho escrito, directa e indirectamente, que Macau seria um dos grandes destinos que importava cumprir.

Uma cidade com 550 mil habitantes que tem uma receita bruta de 28 mil milhões de Euros e uma Filial do Sporting desde 1926 não pode ser ignorada. Não apenas por interesse financeiro, mas pela sua história.

O Presidente Bruno de Carvalho veio resgatar a Filial a que tenho a honra de presidir, do abandono a que estava votada. E prometeu que "Não nos esqueceremos mais do Sporting de Macau".

O Sporting de Macau sempre quis ser útil à Casa Mãe, sempre se disponibilizou a cooperar com Alvalade para desbravar várias opções para o fortalecimento financeiro do Sporting e da própria Filial, apenas para que esta possa atingir a necessária autonomia.

Pela primeira vez nutro uma esperança. Pela primeira vez digo que é preciso que o Sporting Clube de Portugal lidere a revolução de mentalidades tacanhas do rectângulo pouco ajardinado (perdoem-me a sinceridade) à beira-mar plantado, onde pululam valentões e valentinhos, capelinhas e capelões, resfolegando num espaço inteiramente virado para dentro, que nos lançou para a 17ª. Liga mundial.

É preciso sermos mais que Sportinguistas. É preciso sermos Portugueses, como aqueles que, ao longo dos séculos, saíram do país para fazer História. De Gama a Albuquerque, de Mourinho a Ronaldo.

Eu, presidente de uma modesta e distante (na geografia) Filial, revolto-me contra o conformismo, contra aqueles portugueses que recusam a grandeza de poderem ser Mourinhos ou Ronaldos, Nanis ou Moutinhos.

Uma parte do futuro do Sporting pode passar por Macau. Bruno de Carvalho ouviu-me atentamente, com humildade e visão. Confesso que fiquei e estou rendido e expectante. Em Macau agimos muito depressa.

Agora é altura de começar a passar à acção, até porque nós, Sportinguistas, podemos comandar a revolta aos caducos valentaços e quejandos caciques, e realizar a verdadeira modernização do futebol em Portugal.

Aquela que compreende onde está o poder económico. Aquela modernização que, sem Oliveiras nem azeiteiros, sabe que precisa de se abrir e de jogar ao meio dia para conquistar a Ásia.

Macau é pequeno de Dimensão, mas tem uma Escala gigantesca porque, ter receitas de 28 mil milhões de Euros não há neste momento, no mundo, nenhuma cidade que se possa gabar de, sequer, lhe estar próxima. Em dez anos Macau mudou radicalmente para esta Escala.

Se o Sporting tem uma Academia que pode ser super-valorizada, Macau tem apossibilidade de ser, na montra que já é
da China , a mais pujante representação do Sporting nesta Macau que é apetecível China.
 
Num país de quase mil e quatrocentos milhões,onde mais nenhum país europeu, ou de outro continente, possui uma Filial, uma guarda avançada, uma bandeira, já se perderam, desde 1999, pelo menos 14 anos. Uma adolescência!!!

Aqui, nós falamos chinês, aqui nós também temos connosco um excelente (à escala local) jogador chinês, num campeonato onde a avassaladora maioria das equipas são, naturalmente, chinesas.

A viagem tem de começar, sempre de Portugal para Macau. O resto não será, obviamente, público. Mas é urgente fazer como disse Camões: o Mundo todo Abarco e nada Aperto.

E que cada Português que se preze, se abra ao Mundo, que o há mais vasto do que a vista alcança e nós, que demos ao mundo mundos, saibamos continuar a cumprir, agora de outro modo, esse destino, essa vocação.

Sonhar não é apenas preciso. O Sonho Urge quando a Dimensão busca a Escala e esta se abre e clama por Visão!


António Conceição Júnior
Presidente

Sporting Clube de Macau

December 8, 2013

O UNIVERSO SPORTING

O planeta Macau

Agora que voltámos a estar connosco, estou certo de que todos perceberam a GRANDEZA a que pertencemos, e a nossa própria Grandeza.
Fomos campeões de Macau inúmeras vezes no Passado. Mas não podemos viver do Passado.

Nós temos valores que são a Identidade do Sporting Clube de Macau. E Princípios:

ESFORÇO, DEDICAÇÃO, EDUCAÇÃO, RESPEITO, CORTESIA, AFECTO.

Estes valores sempre foram por nós defendidos.

No Sporting não há lugar para Egos e Vaidades. Há apenas lugar para o TRABALHO que dignifica os HOMENS.

Convidamos todos a participarem desta tarefa, deste projecto, com HUMILDADE. Só os verdadeiramente GRANDES são HUMILDES. Todos os que estão ligados ao Sporting Clube de Macau façam convergir os seus esforços sem nada pedir.

O nosso Director António Peralta deu o melhor sem lucro. O nosso consócio João Monteiro tem-nos mimado com fotografias esplendorosas sem nunca lhe ter passado pela cabeça pedir o que quer que seja. É SPORTINGUISTA e isso chega-lhe.

Cada um pode e deve deixar de lado o seu EU, EU, EU (se o tiver) e contribuir para Edificar cada vez mais o Sporting Clube de Macau.

Não foi fim-de-festa. Antes o começo. Que cada um dos nossos sócios, adeptos, jogadores, possam compreender que o Homem só se torna grande quando se esquece de si próprio. Quando dá, enriquece-se. Quando apenas pede ou exige, empobrece-se.

Pedimos ao nossos sócios e até aos nossos jogadores, que tragam novos sócios. É importante!!!
Ajudem a edificar, a construír. Os nossos adversários é que se encarregam de destruír!

Vamos avançar todos para o mesmo lado. A grandeza faz-se da UNIÃO.

VIVA O SPORTING CLUBE DE PORTUGAL e o SPORTING CLUBE DE MACAU!!!

October 4, 2013

PROFISSIONALIZAÇÃO - A LITERALIDADE DO CONCEITO



CAROS CONSÓCIOS,

O SPORTING CLUBE DE MACAU MANIFESTOU-SE PUBLICAMENTE, SEMPRE QUE ACHOU QUE O DEVIA FAZER, FOSSE A FAVOR DE CAMPOS DE RELVADO SINTÉTICO DE ÚLTIMA GERAÇÃO QUE PERMITISSEM UMA UTILIZAÇÃO INTENSIVA FACE À ESCASSEZ DE CAMPOS, FOSSE A FAVOR DE CAMPEONATOS A DUAS VOLTAS EM VEZ DA INJUSTIÇA DE CAMPEONATOS A UMA VOLTA. E, NESTE ÚLTIMO CASO, AO FAZÊ-LO, FOMOS OUVIDOS E CUMPRIMOS, VENCENDO, O CAMPEONATO DA 2ª. DIVISÃO A DUAS VOLTAS, EMBORA TOMADOS DE SURPRESA, E ENFRENTANDO GRANDES DIFICULDADES FINANCEIRAS.

SEMPRE NOS MANIFESTÁMOS TAMBÉM CONTRA A INFELIZ LIGAÇÃO, PERFEITAMENTE DESAJUSTADA, ENTRE O FUTEBOL DE SETE E A OBRIGATORIEDADE DE DISPUTAR ESSE CAMPEONATO (A UMA VOLTA) PARA DEPOIS DISPUTAR O CAMPEONATO DE FUTEBOL DE ONZE, REGRA QUE NÃO FAZ NENHUM SENTIDO.

O SPORTING CLUBE DE MACAU SEMPRE DISSE QUE ERA CONTRA A PROFISSIONALIZAÇÃO DO FUTEBOL EM MACAU. ESSA CARACTERISTICA NÃO SE MEDE PELOS VALORES ENVOLVIDOS, COMO NÃO SE DIZ QUE ALGUÉM É MAIS OU MENOS HONESTO. OU SE É HONESTO OU NÃO.

ASSIM, O SPORTING CLUBE DE MACAU SEMPRE PAGOU INCENTIVOS AOS SEUS JOGADORES, NO ENTANTO NUNCA SE ASSUMIU COMO UMA EQUIPA PROFISSIONAL, APESAR DE ESTAREM ENVOLVIDOS VALORES PECUNIÁRIOS.

PROVAVELMENTE, ALGUNS DOS QUE NOS OUVIRAM FALAR EM AMADORISMO E PROFISSIONALISMO, PENSARAM DE UMA FORMA LITERAL.
PORÉM, OS JOGADORES DE FUTEBOL SÃO O ÚLTIMO ELO DE UMA CADEIA QUE TERIA DE COMEÇAR POR UMA ESTRUTURA PROFISSIONALIZADA DO FUTEBOL, CAPAZ DE ENQUADRAR TODO UM CONJUNTO DE MEDIDAS QUE JUSTIFICASSEM O ÚLTIMO ELO.

PORÉM:
  1. NÃO EXISTE NENHUMA ESTRUTURA COM UMA ORGANIZAÇÃO MINIMAMENTE CREDÍVEL QUANDO SE DISPUTAM CAMPEONATOS A UMA VOLTA OU JOGOS DA TAÇA COM A DURAÇÃO DE 30 MINUTOS À REVELIA DE TODAS AS MAIS ELEMENTARES REGRAS DA FIFA.

  1. QUANDO NÃO EXISTE UMA GESTÃO DE CAMPOS QUE PERMITA QUE UM DELES POSSA SER DEDICADO EXCLUSIVAMENTE AO TREINO E À FORMAÇÃO.
  1. QUANDO NÃO EXISTE UMA ORGANIZAÇÃO AUTÓNOMA DA ARBITRAGEM. 
  1. QUANDO NÃO EXISTE UM TRIBUNAL DESPORTIVO. 
  1. QUANDO NÃO EXISTE UMA LEGISLAÇÃO E SUBSEQUENTES SEGUROS DESPORTIVOS. 
  1. QUANDO NÃO EXISTE UM TRATAMENTO IGUAL DE SOCORRO MÉDICO EM TODAS AS DIVISÕES.
  1. QUANDO EXISTE UMA PROLIFERAÇÃO DE DIVISÕES INCOMPORTÁVEL COM O NÚMERO DE CAMPOS EXISTENTES, SABENDO-SE QUE O EXCESSO DE DIVISÕES INVALIDA A MELHOR UTILIZAÇÃO DE PELO MENOS UM CAMPO PARA TREINOS.
  1. QUANDO A PRÓPRIA ORGANIZAÇÃO É DE UM COMPROVADO AMADORISMO.
  1. QUANDO, FACE A ESSAS CARÊNCIAS E AO PRÓPRIO AMADORISMO ALUDIDO NO PONTO ANTERIOR, NÃO EXISTE CARTEIRA PROFISSIONAL DE JOGADOR DE FUTEBOL (NEM PODERIA HAVER NESTAS CIRCUNSTÂNCIAS), PERMITINDO-SE QUE JOGADORES INSCRITOS NA R.P.C. OU EM HONG KONG VENHAM JOGAR CUMULATIVAMENTE EM MACAU. 
  1. QUANDO NÃO SE AUTONOMIZA O FUTEBOL DE SETE DO FUTEBOL DE ONZE, PERMITINDO CAMPEONATOS MAIS JUSTOS, SEMPRE A DUAS VOLTAS, ONDE CAIBA TAMBÉM UM CAMPEONATO PARA A ÁREA DA FORMAÇÃO...
  1. QUANDO NADA SE FAZ CONTRA NENHUMA DESTAS SITUAÇÕES, SERÁ PORQUE SE PAGA A JOGADORES QUE O FUTEBOL EM MACAU É PROFISSIONAL OU AMADOR? PENSAR ASSIM É UM PERFEITO EQUÍVOCO.


  1. O SPORTING CLUBE DE MACAU TEM PROVADO PELA PRÁTICA, DESDE 2009, QUE NÃO SE PRETENDE ACOMODAR AO QUE EXISTE E QUE SEMPRE SE MANIFESTOU, NÃO PARA SEU BENEFÍCIO, MAS PARA O BEM COMUM, NESTA REALIDADE MUITO SUI GENERIS.

O SPORTING CLUBE DE MACAU NADA MAIS TEM A ACRESCENTAR SENÃO QUE SE SENTE MUITO SENSIBILIZADO PELA ATENÇÃO QUE PARECE MERECER DE ALGUNS SECTORES.
O SPORTING CLUBE DE MACAU ENTENDE QUE O FUTEBOL MERECE UMA REFLEXÃO MAIS AMPLA, COLECTIVA, CONSTRUTIVA E PROFUNDA QUE POSSAM LEVAR A QUE, FUTURAMENTE, POR EXEMPLO, A SELECÇÃO DE MACAU, ENQUANTO REFERÊNCIA OFICIAL DA R.A.E.M., POSSA TER OUTRA CLASSIFICAÇÃO.

SAUDAÇÕES LEONINAS

September 21, 2013

SPORTING CLUBE DE MACAU 1 - CASA DE PORTUGAL EM MACAU 0

DÉRBI LUSO

Ontem, sexta-feira, dia 20 de Setembro, em pleno feriado do Festival da Lua, pelas 19:45 defrontaram-se as equipas do Sporting Clube de Macau e da Casa de Portugal em Macau.

Pelo Sporting Clube de Macau alinharam:
Guarda-Redes: Xavier
Defesas: José Cruz e Nuno Sampaio Nunes
Médios: Rui Pires, Miguel Soares e Naftal Shikongo
Avançado: Pascoal Júnior

Suplentes: Rodrigo de Matos (guarda-redes) e Henrique Ferreira

Breve Relato
A formação táctica que o Sporting Clube de Macau tem apresentado no futebol de sete esta época - na sempre questionável organização de um campeonato de futebol de sete a uma única volta, inaudito em outro lado qualquer - prima por um abordagem menos habitual, que tem contudo permitido dar boas respostas aos adversários, mesmo nas derrotas frente às equipas mais poderosas, visto que sempre foi dito que o futebol de sete não é prioritário para o SCM.
Assim, isto significa que enquanto houver pernas e pulmão para esta modalidade físicamente muito exigente, mais ainda do que o futebol de onze, a equipa tem dado sempre uma réplica digna, sem acusar os golos sofridos frente a equipas manifestamente mais poderosas.
Apesar de, por circunstâncias exógenas ao Sporting Clube de Macau, a equipa actuar quase sem banco, e também por isso mesmo, a equipa merece os maiores encómios pela dedicação e esforço destes jogadores, cujo entrosamente tem crescido apesar de estar a jogar num campeonato composto por apenas sete jogos e duas séries.

É neste contexto que o muro defensivo e contra-ofensivo montado por João Maria Pegado, com um Xavier que na baliza defendeu tudo, parte para mais um dos muitos contra-ataques de parte a parte, já com Henrique Ferreira que rendeu Miguel Soares aos 33'. 
Um passe vindo de trás para Pascoal Júnior que, na direita do ataque leonina arranca quase até à linha de fundo, perseguido por um defesa contrário. Júnior cruza atempadamente para o centro da área onde está Henrique Ferreira que não perdoa. Aos 46', a apenas 4 minutos do final do jogo, o Sporting Clube de Macau desatou o nó do empate.

Depois foi gerir o jogo até ao final.

September 13, 2013

SPORTING 1 - MONTE CARLO 3

O Sporting Clube de Macau jogou ontem contra o Monte Carlo.
No final do jogo, ao cumprimentar o Sr. Firmino Mendonça, presidente do Monte Carlo, este dizia-me com um sorriso: "fizeram-nos suar, fizeram-nos suar".

Com efeito, apesar de ter no banco apenas José Cruz e o guarda-redes substituto, Rodrigo de Matos, a equipa do Sporting não fez a vida fácil ao Monte Carlo. Muito pelo contrário.

Guarda-Redes
Xavier
Defesas
Pedro Maia e Nuno Sampaio Nunes
Médios
Kaká, Miguel Soares e Rui Pires
Avançado 
Pascoal Júnior
============================
O jogo começou com as equipas a estudarem-se e com um Sporting a jogar de igual para igual com o adversário.
Após uma ameaça, Pascoal Júnior marca o primeiro golo do jogo aos 8 minutos, colocando o Sporting como vencedor.
O Monte Carlo sabia que se ganhasse esta partida passaria para o primeiro lugar da classificação, mercê do empate entre o Lam Pak e o Ka-I.
Porém só aos 19 minutos o Monte Carlo lograria o empate.
Aos 23' Xavier faz uma grande defesa.
Aos 25' termina a primeira parte.

Intervalo


Aos 33' mercê de um ressalto fortuito no decorrer de um canto,  bola entra de baixo para cima. Está feito o 2-1.
O Sporting continua a jogar imperturbável e aos 38' Maia remata à baliza na sequência de um canto. 
José Cruz substitui o esgotado Kaká.
Aos 43' minutosPascoal Júnior dispara para fora. 
Aos 45' minutos (a 5' do final da partida) é marcado penálti contra o Sporting que sofre o 3-1. 
Apesar de averbar a terceira derrota, agora contra o primeiro classificado, o Sporting tem mostrado, neste campeonato de bolinha que não é sua prioridade desde sempre, uma consistência bastante grande que as goleadas sofridas não deslustram porquanto nunca os jogadores baixaram os braços. 
Quanto à organização deste campeonato e a obrigatoriedade de competir nele para jogar o futebol de onze, iremos mais uma vez exprimir muito em breve o que pensamos da realidade da organização do futebol de Macau.

A equipa técnico e de futebol de sete do Sporting continua de parabéns pela forma como tem defrontado e afrontado os adversários.

Saudações leoninas

September 5, 2013

QUANDO OS HERÓIS CAEM DE PÉ

Guarda-Redes
Xavier
Defesas
Nuno Sampaio Nunes, Pedro Maia, Naftal Shikongo
Médios
Rui Pires, Miguel Soares e João Pedro Godinho

Banco: Rodrigo de Matos (G.R.), José Cruz (Dedé) e Luís Monteiro


Quando uma equipa vence outra por 5-0 dir-se-á que foi uma goleada.
Porém, pelo que assisti, foi-o numericamente, mas os golos quase passaram despercebidos perante um Sporting inteiramente amador que jogou heroicamente contra um Windsor Arch Ka I na máxima força dos seus profissionais.

Se ao intervalo o marcador mostrava que o Sporting perdia por 2-0, ninguém diria tal se não tivesse visto a bola entrar, tal era a réplica da bem escalonada equipa do Sporting Clube de Macau, que desde logo concedeu a iniciativa do jogo ao Ka I.  

Só aos 10 minutos dos 25 minutos da primeira parte, com inteira discrição, lograva a equipa do Ka I marcar o primeiro golo.

Pela frente tinha um muro bem orientado por João Pegado - uma equipa desfalcada, sem Pascoal Júnior e Henrique Ferreira, ambos magoados, sem o ala timorense Filipe Henrique e outros ainda em férias – onde todos se desdobravam em destruír o jogo do Ka I. 

Mas a experiência e rodagem da equipa candidata ao título acabou por vir ao de cima, tendo no segundo tempo marcado mais três golos sem que a equipa do Sporting baixasse os braços.

Luís Monteiro substituiu Rui Pires e José Cruz substituiu João Godinho, ainda sem ritmo mas, como todos os seus colegas, o exemplo da entrega e da abnegação, e muitas defesas de Xavier.

Poder-se-ia dizer que o objectivo do Sporting não é a bolinha. Já foi dito. 
Poder-se-ia alegar muita coisa. Mas aceitamos a derrota com todo o orgulho nesta equipa que se bateu com toda a bravura, dignidade e brio. 

Perder assim é perder de pé, de cabeça levantada.
Viva o Sporting!!!

August 30, 2013

SPORTING CLUBE DE MACAU 0 - vs - SUB 23 0


Guarda-Redes: Xavier
Defesas: Nuno Sampaio Nunes e Pedro Maia
Médios: Henrique Ferreira, Miguel Soares, Naftal Shikongo
Atacante: Pascoal Júnior

Substituições: Miguel Soares por Kaká e Henrique Ferreira por Luís Monteiro ambos na segunda parte.

Há encontros em que por muito que se domine o campeão em título (a equipa dos Sub 23) a bola não quer entrar e não entra.
O encontro não tem grande história. Foi um embate entre uma equipa - a dos Sub 23 - apoiada pela própria Associação de Futebol de Macau jovem com treinos diários, e uma equipa de jogadores que se classificou no ano passado em 4o. (quarto) lugar no campeonato de bolinha.

Nesse embate o Sporting mostrou maior maturidade em controlar a impetuosidade e velocidade dos jovens campeões em título.

Com o decorrer do encontro o Sporting foi-se superiorizando, mostrando maior capacidade de penetração. Mas no último momento - e houve pelo menos cinco ocasiões magníficas - a bola recusou-se a entrar. Acontece e contra factos destes não há argumentos, tirando os clássicos foras-de-jogo que um juiz de linha entende serem isso sempre que há um lançamento vindo de trás. É inevitável o levantar da bandeirinha... E dispensamo-nos de mais comentários.

O jogo foi muito disputado tendo terminado com uma magnífica defesa de Xavier a manter a justiça mínima do empate a zero.

Às vezes é assim. Parece bruxedo. Felizmente que a vassoura deles ficou em casa porque - já agora - a bola não entrou para os dois lados, apesar de a esmagadora maioria das oportunidades ter sido do Sporting.

As boas notícias são que mais jogadores chegaram de férias e, para o próximo encontro, o banco estará mais completo e serão ainda mais as opções.

 

August 21, 2013

A NOSSA PRÉ-ÉPOCA


Para quem como nós, foi promovido na secretaria, ainda por cima em cima da hora, no acto da inscrição – uma coisa duplamente desagradável – aceitando um repto de jogar a bolinha (futebol de sete) da primeira divisão contra equipas milionárias, recheadas de profissionais, considero que a nossa "prata da casa" é da melhor qualidade e está excelentemente treinada pelo Mister João Maria Pegado, jovem treinador vindo da Academia.

Por outro lado, é sabido que o Sporting é contra este autêntico nonsense jamais visto noutro lugar, (nem sequer no Entroncamento, com o devido respeito) da obrigatoriedade de jogar a bolinha para depois jogar o futebol de onze.
Aqui não é uma questão de tradição, mas apenas de teimosia.

Mas já que tivemos de jogar, fizemo-lo com todo o brio e humildade, sem banco, porque Agosto é um mês de férias e começamos o jogo por surpreender e vencer o Lam Pak marcando logo antes dos 4 minutos a um dos todo-poderosos. Esta equipa recheada de profissionais só igualou o marcador por volta dos 20 minutos. Marcaram novamente e esta espantosa equipa do Sporting igualou novamente já no segundo tempo (jogos de 25 minutos cada parte).

Fazer uma remontada sem um nível de preparação física que os jogadores profissionais da equipa adversária têm, tem o seu preço. Mas o que é certo é que, uma equipa que na bolinha é inteiramente amadora por razões de gestão, empata perante o Lam Pak depois de estar a perder por 2-1 merece o nosso respeito.

Depois, além do calor e da humidade, à medida que o cansaço se ia apoderando dos nossos jogadores, e com apenas dois jogadores de campo e um guarda-redes como banco, embora respondendo com toda a bravura e brio até à exaustão, foi aí que o Lam Pak, com jogadores profissionais muitissimo bem preparados fisicamente, arrancou para uma vitória folgada, apesar de ter sempre a sua baliza ameaçada. Não citarei, nesta parte do texto, nomes para não ser injusto para com ninguém por alguma omissão. Assim, estamos orgulhosos desta excelente prata da casa. Por vezes não é o resultado final que conta, mas sim a estratégia adoptada, a capacidade de luta dos nossos jogadores, o modo como pararam o adversário enquanto puderam, e puderam durante muito tempo.

O árbitro deixou jogar, e os erros de fora de jogo resultantes de lançamentos em que os nossos avançados partiram detrás dos defesas contrários, apenas vêm mostrar quão paupérrima é a arbitragem em Macau. Poderiam ter sido golos nossos...

Não embarcamos em vitórias morais. Mas aproveitamos estes jogos para fazer uma boa pré-época, porque esteve desde sempre definido que, não sendo uma equipa milionária, as prioridades têm de ser definidas, mas também por princípios intocáveis. Ou futebol de sete ou futebol de onze. Agora salgalhadas é que não.

Mas como dizia alguém: não é o tamanho do cão que importa na luta. O que verdadeiramente importa é o tamanho da luta dentro do cão. 

Parabéns aos nossos jogadores:
Guarda-redes: Xavier e Rodrigo
Defesas: Nuno Sampaio Nunes e Pedro Maia
Médios: Rui Pires, Miguel Soares e Henrique Ferreira
Ataque: Pascoal Júnior

Substituições: Entraram ainda Kaká e Dedé

Saudações Leoninas!!!

May 29, 2013

IDEOLOGIA, LIDERANÇA E VITÓRIA


Ideologia é um sistema organizado de ideias e pensamentos, com princípio, meio e fim. Isto é, um modo de pensar inteiramente organizado e concluído, pronto a ser o suporte da acção.
É assim que, desde a primeira hora, com base numa análise do que era/é a realidade do futebol em Macau, a direcção do Sporting Clube de Macau formulou progressivamente um ideário adequado a cada desafio. Foi assim na 4ª. divisão onde a sua posição foi a de absorver o mais possível os dados das realidades que lhe chegavam, foi assim na 3ª. divisão, de que foi repetente e que foi uma das melhores lições que permitiram ir burilando e aperfeiçoando as orientações subsequentes.
A direcção do Sporting Clube de Macau procurou intervir no futebol de Macau no sentido de contribuir para uma melhor formatação do mesmo. Foi assim que, com a oportunidade possível, propôs:

1. a valorização dos campos de futebol através da implantação de relvados artificiais.
2.  defendeu que os campeonatos de todas as divisões deveriam ser jogados a duas voltas.
3. insurgiu-se civilizadamente quanto à necessidade de a Taça ser sempre transversal a todas as divisões e ter a duração de 90 minutos.
4.defendeu a existência de ambulâncias, desfribilhadores e assistência médica ou paramédica nos campos de futebol de Macau, independentemente da divisão.
5. entretanto a direcção tem em carteira outras questões relativas às regras do futebol em Macau, no que diz respeito quer à “profissionalização” quer, ainda, à necessidade urgente da emergência de seguros desportivos.

Por outro lado, e no quarto ano da sua reactivação, a equipa do Sporting Clube de Macau ganha brilhantemente o campeonato da segunda divisão. Essa vitória verdadeiramente histórica, assinalada nas redes sociais, ficou a dever-se, por um lado a uma política de fidelização de jogadores há já muito defendida pela direcção. Por outro lado, e face à progressão na competição, houve que pontuar a formação com alguns reforços que pudessem dar maior consistência competitiva à equipa e, simultaneamente, abrir espaço para que novos valores pudessem receber uma formação em competição, através de um programa de treino de formação que permitiu o progresso desses jovens valores.
Assim, vale a pena esclarecer que a liderança não é protagonismo, a liderança é a avaliação das potencialidades e o estabelecimento de metas e objectivos, a partir dos quais liderar significa, sobretudo, criar as condições para que todos os actores, sem excepção, possam encontrar lugar para exprimirem a sua criatividade, as suas potencialidades.
Saber reconhecer onde deve terminar o seu papel, é o que uma liderança que não tem necessidade de sobre si chamar as luzes de feéricas ribaltas deve fazer.

Por outro lado cabe à direcção saber reconhecer em cada momento e em cada etapa, as reais potencialidades da equipa, cabe-lhe procurar conferir à mesma as condições que conduzam ao seu sucesso dentro dos objectivos definidos e, assim, proporcionar a emergência da felicidade que os êxitos geralmente trazem ao grupo e, inerentemente, ao nascimento da confiança.
À direcção compete não o protagonismo mas sim providenciar para que as equipas técnica e de jogadores possam protagonizar os anseios de todos.
Mas para que tal aconteça deverá, enquanto estrutura directiva e orientadora de uma equipa essencialmente amadora, promover dentro dos possíveis, determinados pelas limitações orçamentais, a libertação das expressões criativas e afectivas dos actores, para que a sua união possa produzir os efeitos catárticos e criativos que se desejam.
Por isso, a direcção, no seu todo, congratula-se pelo protagonismo dos seus jogadores e da sua equipa técnica, que souberam criar colectivamente, não só uma equipa fortemente vencedora, construtivamente orgulhosa dos seus feitos, moralmente fortalecida, como também evidenciar indicações de que jogadores como Bruno Micali, Naftal Shikongo, Oswaldo Noronha, para apenas citar alguns, sendo produto da chamada “formação em competição”, são mais que promessas. São certezas de progressão que só uma política de fidelização de jogadores pode assegurar.

O Sporting Clube de Macau tem, sobre as outras equipas da 1ª. divisão, uma vantagem substantiva: não mascara, por contratações decorrentes de orçamentos milionários, a valia da sua equipa. Acredita mais na verdade da formação, pontuada aqui e ali por reforços que possam tornar a equipa mais competitiva, sem nunca esquecer que é na formação (mesmo que tardia na idade) que reside a grande força do Sporting Clube de Macau. Isto significa que o seu projecto é a médio-longo prazo. É um projecto que não busca a vitória amanhã.
Por vezes, a falta de orçamentos milionários suscita a necessidade de se ser criativo, pragmático e construtivo. Se isto não faz parte de um ideário e de uma estratégia, não me parece que uma folha Excel sirva de muito.

As vitórias já alcançadas não devem embriagar. Devem antes servir de motivação para se saber que cada vitória constitui uma conquista e que o caminho é uma jornada colectiva, para aqueles que tiverem a visão de aderir a um projecto que se não escuda na transitoriedade de “profissionalismos” que se não justificam numa realidade que por vezes chega a ser patética no que toca à organização, aos prémios, e à natureza da competição.
Há, sobre esta matéria, que ter a cabeça entre as orelhas.

Saudações leoninas.

March 15, 2013

SPORTING - 1 vs PONTE 48 - 0


DIA 14 DE MARÇO DE 2013 

DESAFIO DISPUTADO SEM EQUIPA DE PRIMEIROS SOCORROS

Guarda-Redes: Luis Lino
Defesas: Nuno Sampaio Nunes, João Braga, Rui Cid e Filipe Henrique
Médios: Rui Pires, Pedro Maia, Max Wamba
Avançados: Chico Cunha, Pascoal Júnior e Leandro Fernandes

O jogo começa com um ataque do Sporting. Aos 37 segundos o adversário cede um canto.
02' 50" ataque do Sporting pela direita.
04' 10" noutro ataque, passe de Pascoal para remate de Rui Pires. O guarda-redes defende para canto.
O Sporting domina as operações.
Após este período inicial o adversário faz várias ameaças sem consequências.
08' 20" Leandro remata à trave, a bola desce e sobe, sobra para Pascoal Júnior que remata. A bola teima em não entrar.
12' 12" Maia faz um belo passe para Pascoal que marca mas o árbitro invalida o golo.
16' Canto a favor do Sporting que Wamba cabeceia para o guarda-redes defender.
20' o adversário desencadeia um ataque sem consequências. Quase que invariavelmente, os nossos jogadores roubam a bola.
21' Rui Pires remata à baliza.
23' Maia remata de longe.
30' o adversário ataca sem consequências.
31'45" canto a favor do Sporting que o árbitro invalida sem qualquer razão discernível.
32' Luís Lino realiza uma excelente defesa sem hesitações.
35' Novo ataque, com novo remate à barra, a bola não se sabe se entrou, nova insistência e o esférico teima em não entrar.
39' 50" Luis Lino volta a fazer uma bela defesa.
45' Júnior conduz ataque, Chico Cunha remata para fora.

INTERVALO

É patente que o adversário coloca um defesa colado a cada um dos nossos avançados conforme diagnóstico prévio.
56' Chico Cunha volta a querer surpreender. A 35 metros vira-se e remata.
61' é o início de um período em que o adversário faz um forcing de ataques continuados que são rechaçados pela defesa e pelo guardião Luís Lino.
Num ataque do Sporting, aos 67', Leandro faz um belíssimo remate de bicicleta que infelizmente não tem o merecido prémio.
Aos 73'45" Leandro dispara um forte remate cheio de ganas e faz finalmente o 1-0.
Quebra-se o enguiço. 
Aos 76'Luis Chan substitui Nuno Sampaio Nunes
Aos 79' Rui Pires é substituído por Miguel Soares
Aos 83' Chico Cunha faz um belo passe a Júnior que, em fora de jogo, mete a bola na baliza.
Aos 87' é a vez de Chico Cunha quase marcar. 
Aos 90' Cunha ataca novamente.
Ao contrário do que é habitual em Macau, o jogo prolonga-se estranhamente. Aos 92' Chico Cunha e Maia criam perigo na baliza contrária.
Seriam passados 93 minutos quando o árbitro apitou para o final do jogo.

Apesar de lutarmos contra uma excelente equipa, conseguimos vencer e marcar a diferença. Um belo desempenho de todos os jogadores.

March 8, 2013

SPORTING CLUBE DE MACAU 6 - HONG NGAI 0

HONG NGAI vs SPORTING CLUBE DE MACAU

Guarda-Redes: Luís Lino
Defesas: Nuno Sampaio Nunes, Rui Cid, Dedé e Filipe Henrique
Médios: Rui Pires, Pedro Maia, Wamba
Avançados: Chico Cunha, Pascoal Júnior, Leandro Fernandes


Como já vem sendo habitual, o jogo começou com o Sporting a tomar as rédeas do jogo.

Aos 4’ 13” Chico Cunha remata ao poste e a bola entra. Bem cedo se faz o 1-0

O Sporting assume o comando do jogo, com os jogadores em bons movimentos de desmarcação que ditam o passe correcto e consequente posse de bola.

Aos 14’ Pascoal Júnior quase marca.

Aos 15’ canto a favor do Sporting sem consequências.

Aos 17’ é a vez do Hong Ngai ganhar um canto sem consequências.

Num breve período o adversário instala-se no meio-campo leonino.

Aos 20’ na sequência de uma falta do adversário, a uns 30 metros Chico Cunha marca um livre que é defendido pelo guarda-redes.

Aos 26’ ataque pela direita de Leandro que cruza para Júnior que não consegue marcar por estar bloqueado por um adversário.

Aos 29’ há uma série de ataques contínuos em bloco, envolvendo os nossos avançados e médios.

Aos 29’55” Pascoal Júnior faz o 2-0 a passe de Leandro.

Aos 33’22” Nuno Sampaio Nunes centra, Max Wamba recebe, passa para Pascoal Júnior que faz o 3-0.

Aos 36’ canto sem resultado.

Aos 38’ 45” Rui Cid defende de cabeça um golo certo. É uma preciosa intervenção in extremis.

Aos 41’ um belo passe em arco para Leandro que remata para defesa do guarda-redes adversário.

Aos 43’ Pascoal Júnior remata para defesa do guarda-redes. A bola ressalta para Leandro que remata para nova degesa.

Aos 45’ Pascoal Júnior recebe um passe longo, foge dos defesas, finta o guarda-redes e faz o 4-0 e o seu hat trick.

INTERVALO

Aos 47’ Chico Cunha passa para Maia que remata de primeira. A equipa evidencia já um elevado vocabulário técnico. O adversário, nas bolas disputadas, perde-as quase todas.

É um período em que o Sporting domina totalmente o jogo. João Maria Pegado aproveita para iniciar as substituições.

Aos 56’ Miguel Soares entra para o lugar de Max Wamba que jogou vindo de um problema muscular.

Aos 62’ Bruno Anjos entra para o lugar de Leandro que tinha dores nas pernas das pancadas recebidas. É preciso gerir o esforço.

Aos 72’ Kaká  entra para o lugar de Pascoal Júnior. Nova gestão de esforço.

Miguel Soares vê imerecidamente o cartão amarelo por uma falta normal.

Aos 73’ Bruno Anjos arranca pela esquerda, mas o remate vai para fora.

Entra-se numa toada mais lenta.

Aos 82’ 20”, estando Chico Cunha a cerca de 35 metros, com Bruno Anjos a seu lado, faz um belo remate, marcando o seu segundo golo da noite. 5-0

O Sporting continua a controlar o jogo e aos 90’ Bruno Anjos entra pela esquerda do ataque leonino e remata para o 6-0.

O jogo termina após o obrigatório reatamento. Uma bela, merecida e expressiva vitória.

March 5, 2013

FUTEBOL EM MACAU

Caros Consócios,

Os jornais têm uma limitação de espaço absolutamente compreensível. Daí resulta que, por vezes, muitas coisas fiquem por dizer. Assim, resolvi transcrever, com o único propósito de esclarecer cabalmente os Sócios e Adeptos, o teor completo da entrevista escrita, com o devido respeito quer pelo Ponto Final quer, ainda, pelo autor da mesma que a sintetizou para caber.
Saudações Leoninas

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- Depois do incidente com o Mandinho, obteve algum feedback da Associação de Futebol de Macau (AFM)?

ACJ- O incidente deu-se no dia 16 de Fevereiro, um sábado. No dia 18 o Sporting entregava uma carta à A.F.M. abordando a delicadeza da situação e referindo também outros pontos. Nada sucedeu até hoje, o que pode levar a muitas interpretações, como a de se brincar com vidas humanas.



- Como classifica este silêncio quando se trata de um tema tão delicado?

ACJ- Eu não classifico o que não tem classificação. A partir de agora, quer a A.F.M. quer o I.D. - que se disponibilizou, numa postura burocrática, a proceder ao fornecimento de equipamento de primeiros socorros, desde que a A.F.M. assim o solicitasse - são colectivamente responsáveis. Perante o subsequente silêncio e situação, que se mantém sem alteração, ficam claramente definidos os responsáveis por quaisquer acidentes que possam vir – oxalá não – a suceder.

Há uma série de incompreensíveis insuficiências. No campo da prevenção e primeiros socorros, as equipas que não jogam na liga Elite não têm direito a assistência médica no campo.

Tudo é de um grande improviso amador que se torna, não apenas confrangedor, mas igualmente perigoso e discriminatório.

As pessoas e organizações precisam de ter uma percepção mais ampla dos perigos. Não se pode brincar com a vida dos jogadores nem fazer distinção entre divisões. O incidente envolvendo o Mandinho veio confirmar um perigo para o qual já havia sido dado o alerta o ano passado, pelo Sporting, quando se falou de desfibrilhadores. Podia ter sido algo de funesto e a quem seriam imputadas as responsabilidades? Quando não há primeiros socorros para todos não é admissível que se organizem provas. Se não há, se não os conseguem obter, deve haver a consciência de que desse modo os campeonatos não podem realizar-se por razões mais que óbvias.

O Sporting, pediu por escrito à A.F.M. que tomasse medidas urgentes. Até hoje, os jogos prosseguem sem qualquer apoio de primeiros socorros.



- Como está a decorrer a iniciativa Fundo de Solidariedade Mandinho?

ACJ- Como foi anunciado oportunamente, o Fundo de Solidariedade foi lançado pela direcção do Sporting Clube de Macau para apoio ao Mandinho. Porém não temos acesso a nenhuns dados nem nunca quisemos ter. A nossa função cumpriu-se lançando o Fundo.



- O jogador-treinador já foi submetido a novos testes médicos? Como correram?

ACJ- O Mandinho precisa de repouso completo e nós não temos nem pedimos nenhumas informações a este respeito. Penso que a sua privacidade deve ser respeitada e deve ser o próprio que deve dizer algo quando assim o entender.



- O seguro que o clube oferece aos jogadores foi accionado neste caso e cobre os gastos?

ACJ- É bom que se saiba que em Macau não existe nenhum seguro de desporto. Quando muito há um seguro contra acidentes pessoais que nós recorremos à falta de outro, quando até ao ano passado tinhamos fundos para os oferecer aos jogadores. De resto, a vida do Mandinho não são contas do Sporting Clube de Macau, como se compreenderá.  

Mas como a A.F.M. é uma caixinha de surpresas, os cinco ou seis jogos do ano passado, que foi um campeonato a uma volta, tornaram-se num campeonato a duas voltas – reivindicação nossa que nunca foi atempadamente anunciada – com dezoito jogos. Isto é, passamos a ter o triplo de jogos com o mesmo orçamento, o que inviabilizou muita coisa.

Assumimos frontalmente o desafio de jogar duas jornadas porque sempre defendemos a verdade desportiva. É difícil mas cerramos os dentes.



- Qual é o ponto de situação do dossier "relvados sintéticos"? Recebeu notícias da AFM ou do Instituto do Desporto (ID)?

ACJ- Tive uma conversa com o ID e na altura foi-me dito que Macau precisava de que o estádio da Taipa fosse de relva natural, por uma questão de prestígio. Eu diria que prestígio para Macau seria se o futebol (e outros desportos) saísse da vergonhosa classificação do ranking da FIFA, ao lado das ilhas Seychelles. Há sempre uma enorme preocupação pelas aparências e muito pouca – pelo que é dado ver – pela realidade, pela essência do dia a dia. De qualquer modo foi-me dito que, a haver um estádio de relva sintética, seria o da Universidade de Ciência e Tecnologia, mas que com a preparação para o concurso público, seria coisa para pelo menos três anos...



- O ID  tem tido pouca iniciativa no que respeita ao futebol?

ACJ- Para mim o ID, numa cidade como Macau, deveria ser a entidade organizadora de todos os eventos, e não apenas a Maratona Internacional de Macau.

Causa-me alguma perplexidade a má organização da A.F.M., a incoerência organizativa, com modificações anuais, muitas vezes radicais - como a anunciada bizantinice da Taça para cada divisão - às regras e normas publicadas anualmente, apenas em chinês.

Preferiria poder dizer que o futebol em Macau está excelentemente organizado, com todo o know how, todas as infraestruturas que um Território tão rico pode proporcionar, com formação para os infantis e juvenis e campeonatos dimensionados à realidade do Território.

O Rossio na Betesga

Um outro aspecto incompreensível, em termos organizativos, é misturar o futebol de sete, a bolinha, com o futebol de onze, o bolão.

Tal como a inflacção de divisões que inundam os escassos campos, também se misturam os aspectos organizativos de modalidades diferentes.

O campeonato de bolinha serve também para efeitos de subida para a 3ª. divisão e acolhimento das equipas que descem dessa divisão. Essa é a sua maior utilidade no modelo actual, já que é obrigatório a todas as divisões participarem primeiro no campeonato da bolinha. De resto, não deve existir nenhuma relação entre o futebol de sete e o de onze.

A Associação de Futebol em Miniatura de Macau (A.F.M.M.), título da Associação que organizava os campeonatos de futebol de sete, desapareceu. A A.F.M. ficou então a organizar os campeonatos de futebol de sete e de onze. E da mesma maneira que consegue inventar uma Taça para a 1ª. divisão e outra para a 2ª. divisão, também resolveu obrigar a que todas as equipas, de todas as divisões, sejam obrigadas a jogar o campeonato de futebol de sete para poder jogar o futebol de onze. Que é como quem diz, que é obrigatório jogar badminton para depois poder jogar ténis.

Nada faz sentido e, por isso, não espanta que com este tipo de organização Macau esteja em 197º. lugar do ranking FIFA. Vale ainda a pena referir que em 1997 Macau estava em 157º. lugar.  Há 16 anos havia menos pretenciosismo, menos inflacção e melhor qualidade porque havia a sabedoria de não se meter o Rossio na Betesga.

É absolutamente indispensável separar o campeonato da bolinha do do futebol de onze.  O primeiro deve começar em Setembro e o de futebol de onze em Outubro. As equipas da segunda e primeira divisão devem poder jogar a bolinha em regime facultativo com equipas alternativas.



- O SCM vai jogar esta semana no Estádio da Universidade de Ciência e Tecnologia de Macau. Como dirigente, mas também espectador, como analisa a qualidade do relvado, tantas vezes criticada por jogadores?

ACJ- É difícil separar a figura do dirigente de um Clube com a de um cidadão, mas para mim, o cidadão vem primeiro, porque quer o bem colectivo.

Agora a segunda divisão despediu-se do excelente relvado do Canídromo,  para se mudar para o relvado da Universidade de Ciência e Tecnologia, chamado de “batatal”,  já gasto pela primeira divisão que aí jogou enquanto o relvado do estádio da Taipa não estava em condições.

Este seria o campo que, conforme já referi, mais prontamente deveria receber relva sintética porquanto é um piso que, depois de alguns jogos, fica excelente para entorses e lesões mais graves.

Tudo isto tem um nome; chama-se inflacção de divisões. Significa ter permitido deixar crescer o número de divisões sem haver condições para isso. No ano passado, na terceira divisão, o Sporting esteve seis meses, desde o fim da bolinha, à espera de jogar futebol de onze e subir de divisão, em apenas uma volta, como já disse. Nessa altura, reclamámos que todas as divisões deveriam ter duas voltas, a favor da verdade desportiva. Inesperadamente, fomos ouvidos.

Nos anos 1990 havia duas divisões e menos campos. Recuando mais no tempo, havia apenas uma divisão. Apesar de cem por cento amadora, nos interports entre Macau e Hong Kong, a selecção de Macau pedia meças e bastas vezes venceu a selecção profissional de Hong Kong. Ora isto só vem confirmar o velho ditado de que quantidade não é qualidade. Com três divisões criou-se um tampão na gestão dos campos, invalidando qualquer tentativa de formação de camadas jovens. A esse propósito, parece que se criaram  “selecções” de sub-16, sub-18 e sub-23 patrocinadas pela própria A.F.M., que participam nos campeonatos como se fossem equipas. Será que se pretende compensar a questão da formação com esta situação?  Se sim, o resultado é um desastre, mormente no que toca à chamada Liga Elite, onde os Sub-23 não alcançaram ainda nenhum ponto em 6 jogos, o mesmo sucedendo com os sub-18, que estão em último lugar na segunda divisão.

Pode chamar-se a isto formação?... 

Há em Macau gente qualificada para planificar os campeonatos, gente com experiência, gente capaz de organizar, aconselhar...

A questão é que o Grande Prémio é organizado com todos os meios, a Maratona Internacional de Macau é organizada também com todos os meios, mas outros desportos como o futebol, são organizados por Associações com insuficiente know how organizativo.



- Com o Sporting Clube de Macau na primeira posição da II Divisão, já vislumbra a próxima época, possivelmente na Liga de Elite?

ACJ- Vamos devagar, jogo a jogo, consolidando tudo. Às vezes pode ser muito cedo para se estar na primeira posição, mas o certo é que vou vendo que praticamos um futebol cujo vocabulário técnico tem vindo a crescer. Tem havido uma notável acção pedagógica que continua maximizadamente do anterior.

O Sporting Clube de Macau tem um orçamento muito limitado, que tem sido gerido com muita contenção porque estamos muito longe dos orçamentos das equipas da 1ª. Divisão.

Dentro deste cenário de limitação financeira, temos procurado intervir nas áreas que achamos importantes. Foi assim com a petição para os relvados sintéticos e, do mesmo modo, fomos, surpreendentemente, os únicos a pronunciarem-se pela necessidade de primeiros socorros e de desfibrilhadores que, como se sabe, não beneficiarão somente o Sporting, mas sim todo o futebol. As nossas posições não são tendenciosas nem para benefício próprio.

A aposta do Sporting, a nível interno, passa desde há muito pela fidelização dos jogadores e, agora, pela formação em competição. Por ideia do nosso treinador João Pegado, que é sobretudo um formador vindo da Academia de Alcochete, tem havido uma pedagogia mais aprofundada do papel de cada jogador, tem havido um investimento na formação de muitos jogadores. Temos jogadores que vão sendo rodados e que vão sendo formados, muitas das vezes de uma forma personalizada para irem melhorando as suas performances.

O Sporting tem uma excelente equipa este ano, com jogadores como o Luís Monteiro, o Pedro Maia, o Sérgio Silva Gaspar, o Vasco Bismark, que estão connosco desde a 4ª. Divisão, até outros, ligeiramente mais recentes, que formam um grupo forte que desejo possa permanecer connosco. Também beneficiámos de escassos reforços que nos permitem um desempenho mais acutilante, que ficou patenteado nas cinco vitórias consecutivas.

Não citarei mais nomes para, por lapso, não cometer injustiças. Mas é saudável que todos disputem o seu lugar no onze inicial ou sejam opção nas convocatórias. É assim que deve ser. E tudo isto faz parte daquilo que penso que deve ser, em Macau, o Sporting. Ter mérito de ser amador, mas com a patente boa qualidade futebolística dos seus jogadores. A política do Sporting é sempre a da consolidação em todas as áreas. Nenhum jogador do Sporting aufere um ordenado.



- Em caso de subida de divisão, o SCM irá manter o espírito amador que defende?

ACJ- Absolutamente! O que não invalida que precise de se reforçar, aqui e ali, como sempre o fez, com escassos reforços, mas que não se podem chamar de profissionais de modo algum. O grande desafio é, exactamente, ser aquilo que se deve ser em Macau. Com três campos e a organização que existe, não é possível nem imaginável um campeonato profissional. Há uma enorme inflacção, escasso público e há a necessidade de se pensar o futebol em vez de apenas dar pontapés na bola e ver quem tem o orçamento mais elevado e importa mais jogadores.



- O SCM oferece prémios de jogo?

ACJ- O Sporting Clube de Macau sempre ofereceu prémios de jogo. Umas vezes mais elevados, e agora menos elevados dado o número de jogos que temos de jogar.

Há que compreender que sempre houve a percepção de que tudo isto é muito volátil, e que compete à direcção o ingrato papel de manter um equilíbrio orçamental que corresponda à sempre referida necessidade de consolidação orçamental e de premiar os jogadores pelo seu esforço e dedicação. Tivessemos nós uma outra postura, posso assegurar-lhe que hoje já estaríamos falidos.

Como presidente de uma direcção muito solidária, é meu dever olhar para tudo e não apenas para uma coisa. Tenho consciência que cada sector olha exclusivamente para o seu problema, para as suas reinvindicações, desconhecedor do todo que constituem os problemas de gestão.

Diria portanto, recordando um sábio ditado: no Sporting de Macau “talha-se a obra à medida do pano”.



- É a única gratificação dada pelo clube?

ACJ- Se a ideia implica assumir que há profissionais no Sporting, direi que não há. Há alguns jogadores, muito muito poucos, que fazem a diferença e dão ao Sporting maior acutilância, aquela que necessita para estar onde está. Mesmo assim isso implicaria uma explicação mais alongada que, enquanto assunto interno do clube, é para se falar internamente.


February 26, 2013

FUNDO DE SOLIDARIEDADE MANDINHO


Caros Consócios,

Aqui fica a nota que, clicada pode ser vista em grande. A Direcção nada mais tem a acrescentar uma vez que a Nota fala por si.

Saudações Leoninas.

February 23, 2013

SPORTING CLUBE DE MACAU 3 - CASA DE PORTUGAL 0


Guarda-Redes
: Luís Lino
Defesas: Filipe Henrique, Rui Cid, João Braga, Nuno Sampaio Nunes
Médios: Max Wamba, Pedro Maia e Ká Meng De
Avançados: Leandro, Pascoal Júnior e Chico Cunha

O jogo começa com o Sporting a instalar-se rapidamente no meio campo do adversário.
O Sporting mostra que tem um bom entrosamento entre os seus jogadores, a tal ponto que Leandro é derrubado na área aos 3' 40" sem que o árbitro assinale qualquer falta.
Aos 6' remate de Chico Cunha a passe de Pascoal Júnior.
Aos 7' 15" Wamba derruba um adversário. 
Aos 9' Luís Lino defende um remate do adversário.
10' Livre contra a C.P.M. marcado por Chico Cunha que manda a bola muito alto.
O jogo é muito disputado, com alguma intensidade na disputa da bola. É o primeiro jogo que a equipa faz sem o maestro Mandinho a meio campo. Muitas faltas, quase todas marcadas do lado do meio campo da C.P.M.
Aos 18' 40" dá-se a terceira interrupção sucessiva protagonizada por jogadores da CPM com mais de um minuto de demora.
Aos 20' canto a favor do Sporting. Chico Cunha marca, Wamba cabeceia, a bola ressalta, e na confusão de pernas, Leandro descobre o caminho para a baliza. 1-0 a favor do Sporting.
Aos 22' 43" Filipe Henrique faz uma incursão notável, com defesa direito que faz todo o corredor. Infelizmente nada resulta.
Aos 23' 25" Chico Cunha marca novo canto sem consequências de maior.
Aos 24' Kaká sofre entrada por trás que o árbitro nem sequer marca falta.
Aos 26'50" canto contra o Sporting sem consequências.
O jogo volta a instalar-se no meio-campo da C.P.M. ficando muito embrulhado.
Aos 32' falta sobre Leandro.
Aos 33' Livre sem consequências.
Aos 40' Cunha remata de canto. Max Wamba remata sem consequências.
Aos 43' 30" incursão de Pascoal Júnior na pequena área. Leandro ajuda mas a bola é rechaçada.
Aos 44' novo remate de Pascoal Júnior que o guarda-redes adversário defende para canto.
O intervalo chega sem descontos de tempo.

No recomeço, aos 46' livre cobrado por Chico Cunha sem consequências.
Aos 51' 50" falta contra Leandro junto à bandeirola de canto do lado direito do ataque leonino.
O Sporting vai mantendo o domínio e controlo do jogo.
Aos 57' 30" noutro ataque, Pascoal Júnior cruza paralelamente à linha de fundo. A bola não chega nem a defesas nem a atacantes que estão ligeiramente atrazados.
61' Substituição: Sai Chico Cunha entra João Godinho.
Aos 63' Godinho faz um passe para Pedro Maia que remata à barra.
Aos 65' 35" canto marcado contra o Sporting seguido de um rápido contra-ataque sem consequências, mas que dá uma indicação da maturidade da equipa.
Aos 68' 30" Nuno Sampaio Nunes é substituído por Rui Pires.
Aos 70' 45" Ataque de João Godinho pela esquerda.
Aos 71' remate de Pedro Maia sobre a barra.
Aos 74' Luís Lino agarra com segurança uma bola alta. 
Aos 75' Kaká é substituído por Miguel Soares.
João Pegado faz rodar os jogadores.
Aos 81' Pedro Maia marca um canto a que Wamba corresponde com um belo golo de cabeça. Está feito o 2-0
Aos 84' 50" Lino defende um remate que sobra para um adversário que tem a baliza escancarada e falha. Sorte do Sporting.
Aos 88' Filipe Henrique conduz um ataque pelo bico da grande área do seu corredor direito, luta pela bola, resiste e cruza para Pascoal Júnior que se deixar a bola caír no chão remata para o terceiro golo. 3-0. A partir deste golo que matou o jogo, confirma-se que este árbitro não dá descontos de pelo menos 3 minutos. 
Aos 90' apita para terminar o jogo.

February 16, 2013

SPORTING 2 - ALFANDEGA 0

Equipa
Guarda-redes: Luís Lino
Defesas: Luís Monteiro, Rui Cid, João Braga e Filipe Henrique
Médios: Wamba, Mandinho, Maia
Avançados: Chico Cunha, Junior e Leandro

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O jogo inicia-se com o Sporting entrando a mandar no jogo.

1' 59" Cunha faz uma incursão pelo lado direito depois de se desembaraçar de dois defesas, tentando marcar.
5'12" Pascoal remata à baliza. 
O Sporting tomou conta do jogo e instala-se no meio-campo do adversário. Todo o jogo é dos leões, que dominam completamente a temida Alfandega. O domínio é avassalador e a troca de bola, a criação de espaços, os automatismos começam a tomar conta da equipa independentemente dos executantes e isso denota progressos notáveis.
Aos 12' Leandro, em mais um ataque leonino remata, e é quase golo. 
15'24" Pascoal Júnior faz um belo passe para Chico Cunha, este dribla o guarda-redes e faz 1-0.
O domínio do Sporting continua.

20' 23" Sporting cede um canto sem consequências.
21' 30" Contra-ataque da Alfândega. Quase marcam. 
As decisões do árbitro, nesta fase do jogo, são invariavelmente contra o Sporting.
O jogo passa a estar mais dividido.
Aos 38' Pascoal Júnior desencadeia um ataque invalidado pelo árbitro.
Aos 41' 35" Filipe Henrique arranca pela ala direita, ganha ao defesa contrário e centra. Leandro, oportuníssimo, faz o 2-0.

Psicologicamente este segundo golo, antes do intervalo, reforça o poderio leonino.

INTERVALO

46' Falta contra Leandro.
49' Belíssimas combinações que terminam com Pascoal Júnior a rematar para fora.
Pascoal Júnior desenvolveu uma série de ataques, muitos deles muito mal anulados pelo árbitro.
59' Canto a favor do Sporting com Rui Cid a elevar-se bem mas cabeceando para cima.
61' Chico Cunha lesiona-se mas recupera.
63' Um belo lançamento de Mandinho para Pascoal que, vindo de trás se isola. Apesar de estar 2 metros atrás quando a bola partiu, o fiscal de linha e o árbitro assinalam fora-de-jogo.
64' Canto do Sporting marcado por Maia. É quase glo.
65' Mandinho marca novo canto, do outro lado. A bola ressalta para longe da baliza. Wamba remata de cabeça. É, novamente, quase golo.
66' Bruno Anjos entra para o lugar de Chico Cunha.
72' Pascoal é derrubado em falta. O árbitro mostra o cartão amarelo ao adversário.
É marcado um livre de mais de 30 metros.
73' Leandro faz um balão que quase entra no canto superior direito. O guardião do Alfândega defende in extremis com a ponta dos dedos.
78' Num belo ataque feito de combinações, Leandro poderia ter feito novo golo, mas perde-se a oportunidade por aquele toque a mais.
Num contra-ataque, um adversário aparece à frente de Luís Lino, nosso guardião, que faz a mancha, oferece o corpo à bola e faz uma defesa notável naquilo que poderia ser golo. Brilhante defesa.
Aos 82' enquanto o jogo decorria junta à lateral do lado oposto à bancada, os jogadores reparam que Mandinho está inanimado no chão. Alguns correm a inteirar-se, tudo se movimenta, há uma grande angústia. Pela minha mente perpassam as vezes que referi à necessidade de haver uma ambulância em todos os jogos, com desfibrilhador...  Rui Cid leva as mãos à cabeça em sinal de desespero. Nas bancadas comenta-se.
Felizmente, minutos depois, ajudado, Mandinho levanta-se apoiado, enquanto chegam os maqueiros. É assistido, e vai pelo seu pé para a ambulância que se imagina no exterior.
O jogo recomeça com substituição de Maia por Miguel Soares, e Kico Conceição entrou para o lugar de Mandinho.
Ainda existem algumas movimentações na área da Alfândega, mas o jogo tinha perdido interesse com o incidente e era preciso cumprir tempo.
O árbitro dá desconto mas nada muda. A equipa da Alfândega foi banalizada pelo Sporting de Macau. 

Nota: O Sporting naturalmente que se solidariza com o seu treinador-jogador Mandinho, e só pode considerar que os alertas que fez há dois anos não tiveram qualquer eco. É imperativo, mesmo que "não seja obrigatório" ter desfibrilhadores, que estes existam, como outro material de pronto socorro e uma sala com oxigênio em cada estádio.
Sempre pugnámos pelo bem do futebol, não pelos benefícios do Sporting de Macau.