PRESIDENTE BRUNO DE CARVALHO E ANTÓNIO CONCEIÇÃO JÚNIOR
Quebrando um jejum de 35 anos, tempo superior à idade dos jogadores do Sporting Clube de Portugal e da maioria dos atletas da Filial de Macau, Bruno de Carvalho atravessou “o grande rio ou mar” conforme preceitua o I Ching (Livro das Mutações datado do terceiro milénio antes de Cristo) e após demandar a China, chegou a Macau onde se banhou no oceano de Sportinguismo que por aqui existe desde 1926.
Ao longo dos anos tenho escrito, directa e indirectamente, que Macau seria um dos grandes destinos que importava cumprir.
Uma cidade com 550 mil habitantes que tem uma receita bruta de 28 mil milhões de Euros e uma Filial do Sporting desde 1926 não pode ser ignorada. Não apenas por interesse financeiro, mas pela sua história.
O Presidente Bruno de Carvalho veio resgatar a Filial a que tenho a honra de presidir, do abandono a que estava votada. E prometeu que "Não nos esqueceremos mais do Sporting de Macau".
O Sporting de Macau sempre quis ser útil à Casa Mãe, sempre se disponibilizou a cooperar com Alvalade para desbravar várias opções para o fortalecimento financeiro do Sporting e da própria Filial, apenas para que esta possa atingir a necessária autonomia.
Pela primeira vez nutro uma esperança. Pela primeira vez digo que é preciso que o Sporting Clube de Portugal lidere a revolução de mentalidades tacanhas do rectângulo pouco ajardinado (perdoem-me a sinceridade) à beira-mar plantado, onde pululam valentões e valentinhos, capelinhas e capelões, resfolegando num espaço inteiramente virado para dentro, que nos lançou para a 17ª. Liga mundial.
É preciso sermos mais que Sportinguistas. É preciso sermos Portugueses, como aqueles que, ao longo dos séculos, saíram do país para fazer História. De Gama a Albuquerque, de Mourinho a Ronaldo.
Eu, presidente de uma modesta e distante (na geografia) Filial, revolto-me contra o conformismo, contra aqueles portugueses que recusam a grandeza de poderem ser Mourinhos ou Ronaldos, Nanis ou Moutinhos.
Uma parte do futuro do Sporting pode passar por Macau. Bruno de Carvalho ouviu-me atentamente, com humildade e visão. Confesso que fiquei e estou rendido e expectante. Em Macau agimos muito depressa.
Agora é altura de começar a passar à acção, até porque nós, Sportinguistas, podemos comandar a revolta aos caducos valentaços e quejandos caciques, e realizar a verdadeira modernização do futebol em Portugal.
Aquela que compreende onde está o poder económico. Aquela modernização que, sem Oliveiras nem azeiteiros, sabe que precisa de se abrir e de jogar ao meio dia para conquistar a Ásia.
Macau é pequeno de Dimensão, mas tem uma Escala gigantesca porque, ter receitas de 28 mil milhões de Euros não há neste momento, no mundo, nenhuma cidade que se possa gabar de, sequer, lhe estar próxima. Em dez anos Macau mudou radicalmente para esta Escala.
Se o Sporting tem uma Academia que pode ser super-valorizada, Macau tem apossibilidade de ser, na montra que já é da China , a mais pujante representação do Sporting nesta Macau que é apetecível China.
Ao longo dos anos tenho escrito, directa e indirectamente, que Macau seria um dos grandes destinos que importava cumprir.
Uma cidade com 550 mil habitantes que tem uma receita bruta de 28 mil milhões de Euros e uma Filial do Sporting desde 1926 não pode ser ignorada. Não apenas por interesse financeiro, mas pela sua história.
O Presidente Bruno de Carvalho veio resgatar a Filial a que tenho a honra de presidir, do abandono a que estava votada. E prometeu que "Não nos esqueceremos mais do Sporting de Macau".
O Sporting de Macau sempre quis ser útil à Casa Mãe, sempre se disponibilizou a cooperar com Alvalade para desbravar várias opções para o fortalecimento financeiro do Sporting e da própria Filial, apenas para que esta possa atingir a necessária autonomia.
Pela primeira vez nutro uma esperança. Pela primeira vez digo que é preciso que o Sporting Clube de Portugal lidere a revolução de mentalidades tacanhas do rectângulo pouco ajardinado (perdoem-me a sinceridade) à beira-mar plantado, onde pululam valentões e valentinhos, capelinhas e capelões, resfolegando num espaço inteiramente virado para dentro, que nos lançou para a 17ª. Liga mundial.
É preciso sermos mais que Sportinguistas. É preciso sermos Portugueses, como aqueles que, ao longo dos séculos, saíram do país para fazer História. De Gama a Albuquerque, de Mourinho a Ronaldo.
Eu, presidente de uma modesta e distante (na geografia) Filial, revolto-me contra o conformismo, contra aqueles portugueses que recusam a grandeza de poderem ser Mourinhos ou Ronaldos, Nanis ou Moutinhos.
Uma parte do futuro do Sporting pode passar por Macau. Bruno de Carvalho ouviu-me atentamente, com humildade e visão. Confesso que fiquei e estou rendido e expectante. Em Macau agimos muito depressa.
Agora é altura de começar a passar à acção, até porque nós, Sportinguistas, podemos comandar a revolta aos caducos valentaços e quejandos caciques, e realizar a verdadeira modernização do futebol em Portugal.
Aquela que compreende onde está o poder económico. Aquela modernização que, sem Oliveiras nem azeiteiros, sabe que precisa de se abrir e de jogar ao meio dia para conquistar a Ásia.
Macau é pequeno de Dimensão, mas tem uma Escala gigantesca porque, ter receitas de 28 mil milhões de Euros não há neste momento, no mundo, nenhuma cidade que se possa gabar de, sequer, lhe estar próxima. Em dez anos Macau mudou radicalmente para esta Escala.
Se o Sporting tem uma Academia que pode ser super-valorizada, Macau tem apossibilidade de ser, na montra que já é da China , a mais pujante representação do Sporting nesta Macau que é apetecível China.
Num país de quase mil e quatrocentos milhões,onde mais nenhum país europeu, ou de outro continente, possui uma Filial, uma guarda avançada, uma bandeira, já se perderam, desde 1999, pelo menos 14 anos. Uma adolescência!!!
Aqui, nós falamos chinês, aqui nós também temos connosco um excelente (à escala local) jogador chinês, num campeonato onde a avassaladora maioria das equipas são, naturalmente, chinesas.
A viagem tem de começar, sempre de Portugal para Macau. O resto não será, obviamente, público. Mas é urgente fazer como disse Camões: o Mundo todo Abarco e nada Aperto.
E que cada Português que se preze, se abra ao Mundo, que o há mais vasto do que a vista alcança e nós, que demos ao mundo mundos, saibamos continuar a cumprir, agora de outro modo, esse destino, essa vocação.
Sonhar não é apenas preciso. O Sonho Urge quando a Dimensão busca a Escala e esta se abre e clama por Visão!
António Conceição Júnior
Presidente
Sporting Clube de Macau
Aqui, nós falamos chinês, aqui nós também temos connosco um excelente (à escala local) jogador chinês, num campeonato onde a avassaladora maioria das equipas são, naturalmente, chinesas.
A viagem tem de começar, sempre de Portugal para Macau. O resto não será, obviamente, público. Mas é urgente fazer como disse Camões: o Mundo todo Abarco e nada Aperto.
E que cada Português que se preze, se abra ao Mundo, que o há mais vasto do que a vista alcança e nós, que demos ao mundo mundos, saibamos continuar a cumprir, agora de outro modo, esse destino, essa vocação.
Sonhar não é apenas preciso. O Sonho Urge quando a Dimensão busca a Escala e esta se abre e clama por Visão!
António Conceição Júnior
Presidente
Sporting Clube de Macau
Parabens pelo excelente texto. Que esta seja a primeira de muitas visitas que tragam uma maior ligação á nossa filial e que reconheçam o bom trabalho que é feito a milhares de km, sempre em nome do engrandecimento do Sporting Clube de POrtugal. SL
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