July 28, 2010

O Nosso Associativismo


Caros Consócios e Adeptos,

Foi recebida por via digital, esperando-se que chegue o original por correio, a Declaração de Reconhecimento da nossa Filial, que todos vós podereis clicar na imagem supra para aumentar e descarregar.
Curiosamente, não vem nem a data nem o nome do Presidente do Sporting Clube de Portugal, o que gerou alguma perplexidade entre os corpos gerentes.
Com efeito, não fica para memória futura nenhuma referência, o que é uma pena...

De qualquer modo, e no seguimento do que se disse na nota anterior sobre o início de época renova-se o pedido para que os sócios adiram massivamente - porque são uma força - à liquidação das quotas anuais que se encontram até 31 de Outubro inclusivé no montante anual de MOP1.000 (mil patacas), isto é, com o bónus de dois meses.

Efectivamente a participação na 3a. divisão envolve mais custos. Serão agora não 14 jogadores mas 22 a 24, e com isso acréscimo de despesas com:

- equipamentos
- chuteiras e caneleiras
- bolas para futebol de 11 (tamanho 5)
- roupeiro
- água
- aluguer de campo para treinos (campo relvado para futebol de onze custa MOP900 por hora)
o que só por si significa que cada sessão de treinos de duas horas custará MOP1.800 se se usar
o campo de futebol de onze.
- bónus de refeição aos jogadores

e por isto podem os sócios imaginar, já que se pretendem mais sessões de treino semanais, que irá ser bem mais custoso do que o ano passado e que haverá torneio de bolinha seguido de futebol de onze, o que representará uma época mais prolongada e, assim, mais cara.

A nossa equipa recebeu ontem um convite para um jogo treino com a equipa do F.C.Porto, que se irá realizar no Colégio D.Bosco, pelas 20:00 horas de Sábado, dia 31 de Julho.
Dado que houve que reforçar a equipa e, em alguns casos, a direcção tem estado ocupada a proceder ao registo dos novos jogadores, os treinos irão apenas começar depois do encontro do dia 31 de Julho e prevê-se que o mês de Setembro traga algumas ausências para férias.

O nosso Clube passou a contar com a contribuição do professor Agostinho Caetano - que apesar de ter ficado só de uma expectável equipa de três, como fugazmente existiu no princípio da actividade do Sporting Clube de Macau cujos treinadores sempre contaram com o apoio incondicional da direcção - como treinador principal e está certo que a curto prazo, as metodologias de treino possam produzir resultados em jogadores muito dedicados mas na sua maioria jovens. É uma tarefa árdua que a hombridade do professor Agostinho Caetano, na sua fidelidade à palavra dada, e no seu Sportinguismo, será sem dúvida correspondida pelos jogadores que são um grupo muito saudável e coeso.

Por fim, houve notícias referentes à notícia do jornal i sobre a Academia que o Sporting pretende abrir algures na China. É esse algures, indefinido que causa estranheza.

Sobre esta matéria, já tratada na imprensa local, desejaria dizer aos sócios, em primeira mão, o seguinte:

Manifesta-se, instalada na sociedade Portuguesa, uma cultura de conflito, de confronto, que em nada beneficia o país no seu todo. É vê-la pujante na política, no desporto, no trabalho, na escola, no hospital.
Esta falta de harmonia gera, necessariamente, processos não poucas vezes despojados de consistência e coerência e, mais grave ainda, de estratégia, daquela que fez da China paupérrima dos anos 60, no temido gigante do século XXI.

Existe uma realidade que caracteriza generalizadamente a economia portuguesa desde pelo menos há 36 anos, para não ir mais atrás: a prestação de serviços!!!
Portugal e os seus pequenos e médios empresários fizeram assentar grande parte da sua indústria numa prestação de serviços para outrem, anónima, sem mais valias. Esta característica será uma das grandes responsáveis pelos despedimentos em massa e pelas insolvências e falências de centenas de fábricas por falta de competitividade com países como o Vietname, Laos, Cambodja e ainda a própria China que, naturalmente, oferecem preços mais competitivos. É algo generalizado, é a regra e não a excepção. Veja-se o que aconteceu à Lisnave, a título de exemplo.

Como se isto não bastasse, não fomos capazes de criar ao longo dos anos, uma mais valia para os nossos produtos e respectivas marcas. Todas as marcas deveriam possuír mais valias que constituiriam em si um indício de uma preocupação com o mercado externo. Quanto mais pequeno o país, mais importante se tornaria essa valorização. Que o diga a Suíça com os seus relógios, chocolates e banca, para não falar na hotelaria e turismo.

Tentar compreender toda esta aparente complexidade sem atentar no que ficou dito seria olhar a árvore e esquecer a floresta.

É pois neste contexto quase generalizado que vive o futebol em Portugal onde o objectivo da maioria dos clubes é constituírem-se numa espécie de viveiros de jogadores, que são depois vendidos para ligas mais competitivas e financeiramente muito mais poderosas, o que leva a concluír que esta realidade se torna incompatível com a elevação do nível da Liga Portuguesa para uma maior competitividade internacional, dado que este desígnio, que seria sempre patriótico, não parece ser um desiderato colectivo. Isto é, as guerras de alecrim e manjerona fazem-se domésticamente e o resultado manifesta-se internacionalmente, pelo anonimato, com algumas honrosas excepções conhecidas.

E é nesta Liga que nos vamos todos arrastando, tão engalfinhados uns contra os outros que o mundo nos passa ao lado.
O que me leva à conclusão de que, de facto, existe uma realidade fortemente virada para dentro, e onde tudo o mais é “estrangeiro”, e em que a integração na União Europeia não veio trazer assim tão grandes mudanças nas práticas e hábitos.

Deste contexto de viver para dentro e dizer “lá fora” resultou sempre uma incapacidade de ler a necessidade de conferir às já aludidas mais valias dos produtos nacionais nas suas incursões ao exterior. É nesta realidade da incompreensão entre o doméstico e o “lá fora” que faz presumir, generalizadamente, que aquilo que se conhece dentro se conhece fora de portas.
Ora sucede que não é esta a realidade! Há que ter bom senso e perceber quem no mundo “compra” o caso específico do Sporting Lisbon, como lhe chamam. Terá o Sporting suficiente projecção internacional? Quiseramos nós todos que tivesse. Terá a Liga Portuguesa importância internacional? Olhemos o que se passa na vizinha Espanha. Os espanhóis ganharam o Campeonato da Europa e agora o Campeonato do Mundo. No ciclismo o Contador ganhou o Tour pela terceira vez. No hóquei em patins é o que sabemos. No ténis está o Nadal no topo.
Ora, que artes mágicas nos separam? O que diferencia tão profundamente duas atitudes ibéricas?

Quando todos os Sportinguistas acordarem para a subjectividade e relatividade que compõe todas as realidades auto-centradas, será talvez então possível o primeiro passo para começar um verdadeiro processo de crescimento, cuja engenharia financeira vem provando ser o fracasso de mais de 15 anos a que acrescem as actuais condições do preço e disponibilidade do dinheiro.
Há que compreender que o mundo não está interessado na nossa paixão clubística. Essa é nossa e a nós nos compete gerir, se possível da maneira mais racional e desapaixonada, porque é assim que as coisas se resolvem. O mundo não está interessado em quantos troféus temos do passado. É o futuro que importa. E esses estão ainda por conquistar. Verdade puramente La Pallissiana.

E esse futuro tem de ter uma estratégia que não pode assentar exclusivamente no Franchising da Academia. Esse é, na Ásia, o primeiro passo. Quem conhece o Sporting na Ásia? Ninguém, à excepção de Macau. Então o sucesso da Academia é ser uma escola de futebol, ainda sem destino anunciado, quando deveria ser, na China, o primeiro passo para que o Sporting se projecte nesta área do globo, por intermédio de Macau. Temos de olhar a realidade de frente e reconhecer que o Figo, o Cristiano Ronaldo, o Nani, são por si mais conhecidos internacionalmente, e sobretudo na Ásia, do que o nosso Sporting! Esta é uma realidade incontornável, e só chamando os bois pelos nomes as coisas se podem corrigir.

De facto, à maneira dos pequenos-grandes jogadores, Macau foi e é o lugar por excelência porque, de toda a China, foi aqui que os grandes Casinos de Las Vegas escolheram para construír novos casinos que lhes equilibraram as perdas. Porque será? Foi também aqui que a maior clínica dentária do mundo, a Clínica e Spa Maló, investiu milhões e não em Pequim ou Xangai. É aqui que os bancos fazem consórcios para milhares de milhões de empréstimos.
É por aqui que passa o Delta do Rio das Pérolas, o triângulo Macau, Hong Kong e Cantão que responde por 100 milhões de habitantes e tem um inaudito crescimento. E porque existem bancos portugueses em Macau. E porque toda a China com dinheiro converge para aqui. E porque existe uma Filial.

Por isso, existindo esta Filial com um projecto apresentado, é no mínimo estranho que estas iniciativas passem ao largo de Macau. E embora nada seja certo, a nossa postura é de serviço ao Sporting, a Portugal e a Macau, daí se poderá inferir o modo como cada um olha para o mundo... ou para o seu umbigo.
Não compro guerras, procuro apenas ser coerente desde a visita do simpatiquíssimo Dr. Menezes Rodrigues, e defender aquilo em que acredito. O diálogo nunca fez mal a ninguém.

Saudações Leoninas!!!
Viva o Sporting Clube de Portugal !!!
Viva o Sporting Clube de Macau !!!

António Conceição Júnior

July 23, 2010

A Nova Época

Caros Consócios e Adeptos,

Macau tem virtudes e defeitos, e entre estes últimos contam-se uma governação do futebol no mínimo assaz curiosa.
Os clubes são confrontados com repentinos anúncios apenas em chinês, de que nos dias 21 e 22 do presente mês de Julho estiveram abertas as inscrições para as equipas. E de 23 a 30 serão as inscrições dos jogadores das equipas e, pasme-se, a competição começa, ao que nos foi dito, no dia 1 de Agosto.

O Sporting Clube de Macau esteve na sede da AFM antes da hora da abertura e foi o primeiro a trazer duas inscrições, uma do Sporting e outra para outra equipa de um nosso consócio que estava desactivada e que generosamente permitiu que pudessemos reactivá-la para o campeonato de futebol de sete para dar a todos os jogadores possibilidade de jogarem para quem em Janeiro ou Fevereiro possam estar cem por cento aptos e entrosados para o campeonato de futebol de onze da terceira divisão.

Levaremos o Campeonato da bolinha com toda a seriedade e competitividade, mas é interessante constatar que não houve nenhum período de aviso, e os campos de treino continuam a ser limitados, sabendo-se da existência de mais de noventa equipas, a tomar como exemplo o ano anterior.

Entretanto, e porque dos 14 jogadores que tínhamos, vamos passar a ter um mínimo de 24 para a época que começa em função da 3a. divisão de do futebol de onze.

De momento apenas fazemos o apelo para que os nossos sócios paguem as quotas por transferência bancária via internet, enviando o comprovativo para o sportingmacau@gmail.com ou por envio de cheque cruzado a favor do Sporting Clube de Macau para a nossa Caixa Postal 600, estando em vigor até 31 de Outubro a nossa campanha de pague mil patacas por 12 mensalidades de cem patacas por mensais, porque é muito mais fácil gerir um orçamento de uma só vez do que em duodécimos.

Irá receber um email com o número da conta Sporting BNU.

Em Setembro ou Outubro, consoante o número de sócios, iremos ter a Assembleia Geral para aprovação do Relatório e Contas e aprovação do novo Orçamento, estando patentes na altura todos os documentos que fundamentam todas as afirmações que a direcção fez, bem como todo o trabalho desenvolvido. Desejamos uma ampla participação de acordo com os Estatutos.

Saudações Leoninas
Viva o Sporting Clube de Portugal !!!
Viva o Sporting Clube de Macau !!!

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July 5, 2010

Preparação da nova Época - II

Caros Sócios,

Estamos em crer que, enquanto direcção, temos comunicado com os sócios com uma frequência inusitada por via deste blogue. Atrevemo-nos mesmo a pensar que a frequência com que vamos dando conta da vida do Clube é insólita.
Mas apostamos no diálogo e no colectivismo. Ao longo do tempo temos sempre encorajado um Associativismo Participado.

A esse propósito, e no que concerne a apoios dentro do Clube, já enviámos emails a potenciais sócios-patrocinadores, cuja caracterização não o faremos num espaço público, mas que foi o aproveitamento de uma ideia que um prezado sócio deu à direcção. E agora lembramos a todos os sócios, mesmo àqueles que ainda não pagaram nenhuma quota, que a sua contribuição é preciosa e indispensável para o Clube. A força do Sporting Clube de Macau está também no número de Sportinguistas que há em Macau, muitos dos quais constam da lista de nomes que se encontram neste blogue, e que em muito poderiam ajudar o clube através do pagamento das quotas.

Com a aproximação da nova época, temos pela frente muitas despesas, que se irão prolongar por toda a época, e que vão de equipamentos para o futebol de onze, chuteiras, aluguer de campo para treinos, rouparia, passando pelos mais pequenos detalhes que parecem insignificantes mas que, somados, dão montantes elevados.

No Sporting Clube de Macau acreditamos ainda que o desporto deve ser uma escola de virtudes onde a verdade, a estima mútua e os afectos sejam os elementos agregadores da parte desportiva e da parte social, isto é, dos sócios.
Acreditamos na humildade, no pragmatismo, no colectivismo e numa leitura construtiva das realidades que se nos deparam.

Tudo o que aqui escrevemos foi e é a verdade cristalina. Assim, por consequência natural, este espaço é público, e sabemos que é visto por muita gente.

O futebol em Macau na sua expressão máxima de selecção, está em 197o. lugar do Ranking Fifa o que indicia, por um lado, que a prioridade do Território está no desporto para todos e, por outro, a falta de campos para desporto de competição, compreensivelmente relegado para plano secundário em função da prioridade do desporto de massas. Embora não haja forçosamente incompatibilidade, não se vislumbra para breve que, nessa área, exista alguma alteração significativa, atenta a exiguidade do território.

Contudo, pode ser que venha a produzir-se uma pequena revolução no futebol local, protagonizada por clubes com maior suporte financeiro.
Assim, o Sporting Clube de Macau deseja desde já preparar-se para essa transformação, participando, formando e competindo.

Para já há que preparar a próxima época a bater à porta. E prepará-la com entusiasmo, afecto e esperança.
Seria nossa grande esperança, mais uma vez, que os sócios e sócias resolvessem criar um coral polifónico o qual seria, de per si, um gesto de cultura e cultura leonina.

Saudações leoninas a todos os sócios e adeptos.

VIVA O SPORTING CLUBE DE PORTUGAL !!!
VIVA O SPORTING CLUBE DE MACAU !!!
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July 1, 2010

Preparação da nova Época

Caros Sócios e Adeptos,

O Sporting Clube de Macau tem procurado implementar, dentro das suas possibilidades, uma política de contenção de despesas e consolidação financeira, de estabilidade e valorização desportiva, de estímulo à fidelização das equipas, e de transparência e verdade.

Assim, realizou-se no final da época o Jantar Comemorativo de subida de divisão, onde foram homenageadas a equipa técnica e de futebol.
Do mesmo modo, o Sporting Clube de Macau beneficiou na época que findou, da colaboração a título gratuito do seu sócio, professor Agostinho Caetano - licenciado pelo ISEF (vertente futebol) e Treinador de nível III, (Advanced UEFA) com cerca de 30 anos de experiência de treino - na análise técnica dos jogos e observação das outras equipas.

Assim, pensou pragmaticamente a direcção do Sporting Clube de Macau em valorizar a equipa técnica e de futebol com a sua inclusão, atendendo que era importante que a equipa pudesse também contar com a contribuição, como jogadores experientes, dos treinadores Paulo Conde e Armando Queirós Manuel, os quais dariam uma maior solidez à espinha dorsal da equipa de futebol de onze, razão porque a inclusão do Prof. Agostinho Caetano no banco mais se justificava.

Como mandam as boas regras de transparência, foi perguntado à equipa técnica, procurando saber se haveria da sua parte algum inconveniente.

Foi respondido que não havia inconveniente. Deu-se então início à avaliação das condições pedidas. Após prolongadas conversas, viu-se o Sporting Clube de Macau impossibilitado de corresponder às condições apresentadas, as quais ultrapassam em muito as disponibilidades actuais do Clube.

O Sporting Clube de Macau lamenta profundamente este desfecho que nunca desejou. Porém, deseja aos técnicos Paulo Conde e Armando Queirós Manuel as maiores felicidades, mantendo sempre a porta aberta para colaboração futura, assim seja seu desejo.

Irá assim Sporting Clube de Macau contar na equipa técnica com o Prof. Agostinho Caetano que aceitou o convite que lhe foi endereçado, manifestando igualmente muita pena por não poder partilhar o banco com a equipa técnica precedente.

O Sporting Clube de Macau irá assim, serenamente, iniciar a prepararação da época, sendo prematuro e descabido tecer quaisquer outras considerações sobre o assunto.

A direcção terá sempre presente o bom nome do Sporting, o prestígio do clube, e os anseios dos sócios e adeptos.

Saudações leoninas.

Viva o Sporting Clube de Portugal !!!
Viva o Sporting Clube de Macau !!!

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