No segundo jogo da época, o Sporting Clube de Macau defrontou a Casa do Benfica de Macau.
Com uma praga de lesões já anunciadas na imprensa local, desde a operação de Jardel até às lesões de jogadores nucleares, que foram sendo debeladas, e outras ainda como febres altas de sexta para sábado, vieram ainda debilitar mais o plantel do Sporting que se iria defrontar com um plantel de luxo, segundo os especialistas.
Alinharam:
Juninho na baliza.
Defesa: Amâncio Goitia, Edgar Silva, Óscar Ieong Wai Hou e Chan Pak Chun
Médios: Gaspard Laplaine, Timba Eder, Bruno Brito e Pedro Maia
Avançados: Tavares e Hó Man Hou
O jogo começou com um ataque a todo o gás do Benfica que provocou canto ao primeiro minuto. Bruno Brito dá, de imediato uma boa réplica na baliza oposta.
Os encarnados trocavam a bola, procurando enredar o Sporting que assistia, aguardando. Era o tomar do pulso, e a tentativa de acabar com o jogo o mais depressa possível. Porém a defesa do Sporting estava impenetrável. Meio campo e defesa uniam-se para rechaçar a equipa adversária, o tal plantel de luxo.
Mas como o vento nunca sopra só para um lado, dá-se um ataque do Sporting pela esquerda, e Martin Hó Man Hou esteve a centímetros de marcar. No "ressalto", e com o Sporting todo balanceado ao ataque, com os sectores todos mais avançados, a bola é disputada entre um defesa do Sporting e um atacante adversário, ficando a meia distância entre o atacante e o guarda-redes Juninho que defende derrubando o adversário. Foi tudo fulgurante. Num momento o Sporting está prestes a marcar, e no momento seguinte dá-se um penálti.
O penálti, marcado, e depois remarcado por decisão do árbitro, deu vantagem aos 43' de jogo. 1-0 ganhava o Benfica.
INTERVALO
Após o intervalo, o Sporting entra mais entrosado. A conversa com o treinador deve ter resultado. Os leões agigantavam-se lentamente.
Aos 54' Tavares pede para saír. A lesão incomoda e entra o ponta-de-lança, Chan Kin Seng, que se iria revelar muito combativo.
Aos 57" o treinador refresca o meio campo com a entrada de Alex Imberibeira para o lugar de Pedro Maia.
Nas bancadas, apenas a falange de apoio do Sporting se faz ouvir, mais nada.
No relvado o Sporting começa um assédio constante à baliza dos encarnados, agora reduzidos a defenderem, a porem um autocarro à frente da baliza, como a Polícia o tinha feito contra o Sporting na semana anterior.
Há algumas faltas desnecessárias, os habituais teatros para ganhar tempo, coisa que indicia desconforto do time de luxo.
Há algumas faltas desnecessárias, os habituais teatros para ganhar tempo, coisa que indicia desconforto do time de luxo.
Aos 79' entra Henrique Ferreira para o lugar de Timba Eder. O Sporting estava mesmo balanceado ao ataque. E por volta dos 88' minutos, em mais um dos muitos ataques, Gaspard Laplaine, o tanque, remata para golo, mas um defesa contrário faz questão de dar uma ajuda. Estava feita a mais que merecida igualdade.
Não reparámos quantos foram os minutos de desconto mas o Sporting dominava de tal maneira que se o árbitro não apita para terminar, sairiamos do campo vitoriosos.
Como não acreditamos em vitórias morais, diremos que foi um empate com todo o sabor a vitória contra a tal equipa que a imprensa, muito apropriadamente apelida de luxo.
Viva o Sporting Clube de Macau!!!