O futebol de sete de Macau, mais conhecido por "bolinha", é praticado num campo de relva sintética, no Colégio D.Bosco, com cerca de 70 m x 55 m.
Apenas existe uma bancada ao longo do comprimento de um dos lados, que confina com a rua cheia de trânsito.
Do outro lado, debaixo de umas árvores ficam, em cada metade, os treinadores e jogadores suplentes. Não há propriamente "banco", no sentido físico do termo. E isto não é desculpa, mas antes uma importante constatação a levar em conta num território que tem um luxo de tesouraria.
Por fim, desconhecemos inteiramente que qualificações possuem os árbitros que apitam e os bandeirinhas que abanam as bandeirolas, mas pelo que tem sido dado ver, possuem uma quase geral tendência para curiosamente favorecer equipas não lusófonas, sobretudo quando estas se encontram com equipas lusófonas.
Basta que um avançado esteja atrás do defesa, mesmo que tenha partido depois da bola, para que se apite fora de jogo. É que, entre erros e acertos, alguma coisa se há-de arranjar.
Serve esta introdução para quem não conheça a realidade do futebol de Macau, poder entender o contexto em que tudo acontece.
Alinharam pelo Sporting:
Guarda-redes: Felisberto Lei
Defesas: Luís Monteiro, José Abecasis, André Mergulhão
Médios: Sérgio Gaspar, Pedro Maia
Avançado: Rui Silva
Substituições:André Mergulhão que começou magoado, por Domingos Abecasis.
Rui Silva por Luís Chan.
E foi contra um senhor super-barrigudo e careca a meio campo, um guarda-redes que foi jovem há trinta anos, e um conjunto de outros cinco senhores matreiros que o Sporting se teve de defrontar, para não falar no senhor árbitro e nos fiscais de linha.
Perder é justo quando a vitória é concludente. O Sporting sofreu um golo na primeira parte, incontestável. Logo ninguém o contestou.
Eles jogavam matreiramente. Mas na segunda parte, algum cansaço começa a tomar conta do adversário e dos nossos, que se lançam em ataques constantes, perseguindo o resultado. Num desses ataques, já dentro da área, a Rui Silva é aplicado um verdadeiro Koshi Nage (projecção de aikido com base na anca) que se estatela ao comprido face à impávida passividade do árbitro que nada assinala, perante a indignação, revolta e protestos dos espectadores. O jogo começa a azedar e fica-se a perceber que o Sporting, com sete homens, defronta dez, dos quais três não jogam à bola. As picardias começam com as hostes contrárias a iniciar as hostilidades e o árbitro a amarelar quase sempre os nossos jogadores.
Numa discussão, o Sérgio não retira a cabeça mas também a não mexe. O outro atira-se ao chão, manhosamente, a cara cheia de coisa nenhuma. Cartão vermelho para o Sérgio, ora pois. Afinal o relógio não pára.
E as coisas vão continuando azedas, com todos os leões a assaltarem a baliza contrária, tentando rematar de longe para um guarda-redes que gosta de estar adiantado.
Numa falta por trás cometida por um opositor contra o nosso Domingos Abecasis, o árbitro busca a remissão impossível com um vermelho arrancado da cartola do segundo amarelo, o que deixa agora em campo 6 jogadores de cada lado. Sempre fica bem na fotografia...
Perder perante um adversário que jogue lealmente, com uma equipa de arbitragem que não raie a farsa, não envergonha, tanto mais que os nossos dão sempre o máximo e poucos entraram em campo sem mazelas.
O que indigna é que se perdoe um flagrantíssimo penálti já descrito e constantes ameaças à integridade física do Rui.
É que ganhar assim não dignifica ninguém. O Sporting sai de cabeça bem erguida, porque jogamos com lealdade e dignidade. Parabéns jogadores!!!
Esforço, Dedicação, Devoção e Glória!!!
Viva o Sporting Clube de Macau!!!
Viva o Sporting Clube de Portugal!!!
Publicado quando o marcador de visitas indicava 9142 visitantes.
Apenas existe uma bancada ao longo do comprimento de um dos lados, que confina com a rua cheia de trânsito.
Do outro lado, debaixo de umas árvores ficam, em cada metade, os treinadores e jogadores suplentes. Não há propriamente "banco", no sentido físico do termo. E isto não é desculpa, mas antes uma importante constatação a levar em conta num território que tem um luxo de tesouraria.
Por fim, desconhecemos inteiramente que qualificações possuem os árbitros que apitam e os bandeirinhas que abanam as bandeirolas, mas pelo que tem sido dado ver, possuem uma quase geral tendência para curiosamente favorecer equipas não lusófonas, sobretudo quando estas se encontram com equipas lusófonas.
Basta que um avançado esteja atrás do defesa, mesmo que tenha partido depois da bola, para que se apite fora de jogo. É que, entre erros e acertos, alguma coisa se há-de arranjar.
Serve esta introdução para quem não conheça a realidade do futebol de Macau, poder entender o contexto em que tudo acontece.
Alinharam pelo Sporting:
Guarda-redes: Felisberto Lei
Defesas: Luís Monteiro, José Abecasis, André Mergulhão
Médios: Sérgio Gaspar, Pedro Maia
Avançado: Rui Silva
Substituições:André Mergulhão que começou magoado, por Domingos Abecasis.
Rui Silva por Luís Chan.
E foi contra um senhor super-barrigudo e careca a meio campo, um guarda-redes que foi jovem há trinta anos, e um conjunto de outros cinco senhores matreiros que o Sporting se teve de defrontar, para não falar no senhor árbitro e nos fiscais de linha.
Perder é justo quando a vitória é concludente. O Sporting sofreu um golo na primeira parte, incontestável. Logo ninguém o contestou.
Eles jogavam matreiramente. Mas na segunda parte, algum cansaço começa a tomar conta do adversário e dos nossos, que se lançam em ataques constantes, perseguindo o resultado. Num desses ataques, já dentro da área, a Rui Silva é aplicado um verdadeiro Koshi Nage (projecção de aikido com base na anca) que se estatela ao comprido face à impávida passividade do árbitro que nada assinala, perante a indignação, revolta e protestos dos espectadores. O jogo começa a azedar e fica-se a perceber que o Sporting, com sete homens, defronta dez, dos quais três não jogam à bola. As picardias começam com as hostes contrárias a iniciar as hostilidades e o árbitro a amarelar quase sempre os nossos jogadores.
Numa discussão, o Sérgio não retira a cabeça mas também a não mexe. O outro atira-se ao chão, manhosamente, a cara cheia de coisa nenhuma. Cartão vermelho para o Sérgio, ora pois. Afinal o relógio não pára.
E as coisas vão continuando azedas, com todos os leões a assaltarem a baliza contrária, tentando rematar de longe para um guarda-redes que gosta de estar adiantado.
Numa falta por trás cometida por um opositor contra o nosso Domingos Abecasis, o árbitro busca a remissão impossível com um vermelho arrancado da cartola do segundo amarelo, o que deixa agora em campo 6 jogadores de cada lado. Sempre fica bem na fotografia...
Perder perante um adversário que jogue lealmente, com uma equipa de arbitragem que não raie a farsa, não envergonha, tanto mais que os nossos dão sempre o máximo e poucos entraram em campo sem mazelas.
O que indigna é que se perdoe um flagrantíssimo penálti já descrito e constantes ameaças à integridade física do Rui.
É que ganhar assim não dignifica ninguém. O Sporting sai de cabeça bem erguida, porque jogamos com lealdade e dignidade. Parabéns jogadores!!!
Esforço, Dedicação, Devoção e Glória!!!
Viva o Sporting Clube de Macau!!!
Viva o Sporting Clube de Portugal!!!
Publicado quando o marcador de visitas indicava 9142 visitantes.