January 25, 2015

ESFORÇO, ABNEGAÇÃO E CRENÇA. UM EMPATE COM TODO O SABOR A VITÓRIA


No segundo jogo da época, o Sporting Clube de Macau defrontou a Casa do Benfica de Macau.
Com uma praga de lesões já anunciadas na imprensa local, desde a operação de Jardel até às lesões de jogadores nucleares, que foram sendo debeladas, e outras ainda como febres altas de sexta para sábado, vieram ainda debilitar mais o plantel do Sporting que se iria defrontar com um plantel de luxo, segundo os especialistas.

Alinharam:
Juninho na baliza.
Defesa: Amâncio Goitia, Edgar Silva, Óscar Ieong Wai Hou e Chan Pak Chun
Médios: Gaspard Laplaine, Timba Eder, Bruno Brito e Pedro Maia
Avançados: Tavares  e Hó Man Hou
 
O jogo começou com um ataque a todo o gás do Benfica que provocou canto ao primeiro minuto. Bruno Brito dá, de imediato uma boa réplica na baliza oposta.
Os encarnados trocavam a bola, procurando enredar o Sporting que assistia, aguardando. Era o tomar do pulso, e a tentativa de acabar com o jogo o mais depressa possível. Porém a defesa do Sporting estava impenetrável. Meio campo e defesa uniam-se para rechaçar a equipa adversária, o tal plantel de luxo.
 Mas como o vento nunca sopra só para um lado, dá-se um ataque do Sporting pela esquerda, e Martin Hó Man Hou esteve a centímetros de marcar. No "ressalto", e com o Sporting todo balanceado ao ataque, com os sectores todos mais avançados, a bola é disputada entre um defesa do Sporting e um atacante adversário, ficando a meia distância entre o atacante e o guarda-redes Juninho que defende derrubando o adversário. Foi tudo fulgurante. Num momento o Sporting está prestes a marcar, e no momento seguinte dá-se um penálti.
O penálti, marcado, e depois remarcado por decisão do árbitro, deu vantagem aos 43' de jogo. 1-0 ganhava o Benfica.
 
INTERVALO
 
Após o intervalo, o Sporting entra mais entrosado. A conversa com o treinador deve ter resultado. Os leões agigantavam-se lentamente. 
Aos 54' Tavares pede para saír. A lesão incomoda e entra o ponta-de-lança, Chan Kin Seng, que se iria revelar muito combativo. 
Aos 57" o treinador refresca o meio campo com a entrada de Alex Imberibeira para o lugar de Pedro Maia.
Nas bancadas, apenas a falange de apoio do Sporting se faz ouvir, mais nada.
No relvado o Sporting começa um assédio constante à baliza dos encarnados, agora reduzidos a defenderem, a porem um autocarro à frente da baliza, como a Polícia o tinha feito contra o Sporting na semana anterior.
Há algumas faltas desnecessárias, os habituais teatros para ganhar tempo, coisa que indicia desconforto do time de luxo.
Aos 79' entra Henrique Ferreira para o lugar de Timba Eder. O Sporting estava mesmo balanceado ao ataque. E por volta dos 88' minutos, em mais um dos muitos ataques, Gaspard Laplaine, o tanque, remata para golo, mas um defesa contrário faz questão de dar uma ajuda. Estava feita a mais que merecida igualdade. 
Não reparámos quantos foram os minutos de desconto mas o Sporting dominava de tal maneira que se o árbitro não apita para terminar, sairiamos do campo vitoriosos.
Como não acreditamos em vitórias morais, diremos que foi um empate com todo o sabor a vitória contra a tal equipa que a imprensa, muito apropriadamente apelida de luxo
 
Viva o Sporting Clube de Macau!!!